- Barajar
ActivarDesactivar
- Alphabetizar
ActivarDesactivar
- Frente Primero
ActivarDesactivar
- Ambos lados
ActivarDesactivar
- Leer
ActivarDesactivar
Leyendo...
Cómo estudiar sus tarjetas
Teclas de Derecha/Izquierda: Navegar entre tarjetas.tecla derechatecla izquierda
Teclas Arriba/Abajo: Colvea la carta entre frente y dorso.tecla abajotecla arriba
Tecla H: Muestra pista (3er lado).tecla h
Tecla N: Lea el texto en voz.tecla n
Boton play
Boton play
5 Cartas en este set
- Frente
- Atrás
1
Imigrações no Rio Grande do Sul Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Portugueses oriundos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões. A partir da década de vinte do sé**** XIX, o governo brasileiro resolveu estimular a vinda de imigrantes europeus, para formar uma camada social de homens livres que tivessem habilitação profissional e pudessem oferecer ao país os produtos que até então tinham que ser importados, ou que eram produzidos em escala mínima. Os primeiros imigrantes que chegaram foram os alemães, em 1824. Eles foram assentados em glebas de terra situadas nas proximidades da capital gaúcha. E, em pouco tempo, começaram a mudar o perfil da economia do atual estado. Primeiramente, introduziram o artesanato em uma escala que, até então, nunca fora praticada. Depois, estabeleceram laços comerciais com seus países de origem, que terminaram por beneficiar o Rio Grande. Pela primeira vez havia, no país, uma região em que predominavam os homens livres, que viviam de seu trabalho, e não da exploração do trabalho alheio. As levas de imigrantes se sucederam, e aos poucos transformaram o perfil do Rio Grande. Trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Através dessas atividades, consolidaram um mercado interno e desenvolveram a camada média da população. E, embora o poder político ainda fosse detido pelos grandes senhores das estâncias e charqueadas, o poder econômico dos imigrantes foi, aos poucos, se consolidando. (Adaptado de: projetoriograndetche.weebly.com/imigraccedilatildeo-no-rs.html) Atentando para aspectos de construção sintática do texto, observa-se que: a) a oração para formar uma camada social de homens livres tem valor causal. b) o segmento uma região em que predominavam os homens livres é o sujeito da forma verbal constante em havia, no país. c) é indefinido, em razão do contexto, o sujeito da forma Trouxeram a agricultura. d) é exemplo de objeto direto o termo sublinhado em fosse detido pelos grandes senhores. e) configura-se como agente da voz passiva o termo pelos grandes senhores. |
a) A preposição “para” introduz a ideia de finalidade (oração subordinada adverbial final), ou
seja, a formação de uma camada social de homens livres é o objetivo de o governo estimular a vinda de imigrantes europeus. ERRADO. b) Sabemos que o verbo “haver” com o sentido de “existir” é impessoal, ou seja, não possui sujeito. Logo, o segmento em destaque corresponde ao objeto direto do verbo “haver”. ERRADO. c) O verbo “trouxeram” está na terceira pessoa do plural para concordar com o termo “imigrantes”, ou seja, os imigrantes trouxeram a agricultura de pequena propriedade e o artesanato. Trata-se, pois, de um sujeito elíptico (oculto). ERRADO. d) A expressão “fosse detido” corresponde à voz passiva, e “grandes senhores” corresponde ao agente da passiva. Na voz ativa, teríamos “Embora os grandes senhores detivessem o poder público”. ERRADO. e) Conforme explanação do item anterior, está correto. CERTO. Gabarito: “e”. |
2
A questão abaixo se refere ao texto seguinte. Mediação e conciliação Um dos sentidos do vocábulo mediação, no dicionário Houaiss, é a ação de servir como intermediário. Já o vocábulo conciliação, no mesmo dicionário, é ação de apaziguar, pacificar, harmonizar. Não são, portanto, sinônimos. A conciliação exerce, em geral, a função retórica de aplainar ou mesmo recusar as diferenças que caracterizam lados opostos de uma mesma questão. Com isso, tenta-se canhestramente aglutinar possíveis semelhanças, o mais das vezes superficiais, e evita se enfrentar a contradição principal entre os contendores. A mediação, ao contrário, não cria uma posição eclética ou confusa, mas constrói um ponto estratégico para se avaliar criticamente as diferenças em jogo. (Adaptado de: BOSI, Alfredo. “Mediação não é conciliação”. São Paulo: Revista Estudos Avançados − USP, n. 90, 2017, p. 341) Ambos os elementos sublinhados constituem exemplos de uma mesma função sintática na frase: a) A mediação e a conciliação são termos por vezes empregados sem qualquer critério. b) O autor do texto considera eminentemente retórica a função da conciliação. c) É bizarra, por vezes, a tentativa de conciliar posições inteiramente antagônicas. d) O mediador parece estar sempre mais apto a compreender o que divide as opiniões. e) Os conciliadores tendem a suprimir ou ocultar as diferenças, ao examinarem posições opostas. |
vamos classificar cada um dos termos sublinhados para encontrar o gabarito.
a) termos = núcleo do predicativo do sujeito; qualquer = pertence ao adjunto adverbial de modo “sem qualquer critério”; ERRADO. b) autor = sujeito; retórica = predicativo do objeto direto (objeto direto = “a função da conciliação”). ERRADO c) tentativa =sujeito; posições = objeto direto. ERRADO. d) apto = predicativo do sujeito; opiniões = objeto direto. ERRADO. e) Ambos os termos são classificados como objeto direto. CERTO. Gabarito: “e” |
3
“Será que lhes faltam características” O segmento que exerce a mesma função sintática do sublinhado acima está também sublinhado em: a) As ideias estão no ar. b) A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. c) que as reorganize em algo pessoal. d) Há ecos, imitações, paráfrases de Rossini. e) A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento. |
Seu primeiro passo é colocar a oração na ordem direta para analisá-la com mais precisão.
“Será que características lhes faltam”. Percebe-se, pois, que “características” é o sujeito do verbo faltar. a) “no ar” = adjunto adverbial de lugar. ERRADO. b) “uma dimensão representativa” = objeto direto. ERRADO. c) “as” = objeto direto. ERRADO. d) “ecos, imitações, paráfrases de Rossini” = objeto direto. ERRADO e) “A criatividade” = sujeito. CERTO. Gabarito: “e”. |
4
[Viagem sem volta] Uma das nossas contradições fundamentais é a gente desejar viver na cidade grande e levar no inconsciente a intenção de criar em torno de nós a aldeia natal. Sabemos que a tranquilidade e a solidariedade da vila são imprescindíveis à respiração normal do psiquismo; mesmo assim, no dia de cumprir nosso destino enfiamos as roupas melhorzinhas e partimos para a cidade, onde as aflições são certas, mas podem vir misturadas com um novo prazer, com uma alegria inédita. Movidos por essa sensualidade das experiências novas e desafiadoras é que trocamos a paz preguiçosa e angelical da nossa província pelo festival demoníaco da metrópole. Pensará o jovem: “a terra de meu pai está cansada para as batatas...” E é assim que tantos partem para os grandes centros, agravando a poluição humana e deixando preocupado o ministro da Agricultura. (Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O mais estranho dos países. São Paulo, Companhia das Letras, 2013, p. 104) É correto considerar que no segmento a) levar no inconsciente a intenção, o termo sublinhado exerce a mesma função sintática que o elemento sublinhado em Movidos por essa sensualidade. b) enfiamos as roupas melhorzinhas, o termo sublinhado está empregado de modo irônico, com o sentido contrário, portanto. c) onde as aflições são certas, o termo sublinhado pode ser corretamente substituído por aonde. d) são imprescindíveis à respiração normal, uma alteração adequada, mediante o uso de um pronome, ocorrerá com lhe são imprescindíveis. e) trocamos a paz preguiçosa (...) pelo festival, uma redação substitutiva do segmento sublinhado deverá ser trocamos-lhe. |
a) intenção = objeto direto; sensualidade = agente da passiva;
b) “melhorzinhas” é adjetivo e funciona, sintaticamente, como adjunto adnominal na oração, o qual fora utilizado para caracterizar que realmente eram as melhores roupas, sem sentido irônico. c) No contexto "onde as aflições são certas", não há qualquer elemento que exija a preposição "a", razão por que não se admite a substituição de "onde" por "aonde". d) A expressão “à respiração normal” é classificada como complemento nominal de “imprescindíveis”. Sabemos que uma das funções do pronome “lhe” é a de complemento nominal. e) O “lhe” não pode ser usado na função de objeto direto. O correto seria “trocamo-la”. Gabarito: “d”. |
5
São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados no segmento: a) Sua vida sobreviveu guardada nas mais de 15 mil crônicas. b) Resolvi usar as crônicas como se fossem uma longa entrevista que Braga tivesse me concedido. c) Grande parte dos relatos do livro não tem a pretensão de ser uma reconstituição fiel dos fatos. d) Toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo. e) A vida não basta, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora. |
a) vida = núcleo do sujeito; crônicas = faz parte do adjunto adverbial “nas mais de 15 mil
crônicas”; b) entrevista = pertence ao predicativo do sujeito “uma longa entrevista”; me = objeto indireto de “conceder”; c) pretensão = objeto direto de “ter”; fatos = pertence ao complemento nominal “dos fatos” do substantivo “reconstituição; d) toneladas=adjunto adnominal; força=agente da passiva; e) Ambos os termos são sujeitos. Gabarito: “e”. |