- Barajar
ActivarDesactivar
- Alphabetizar
ActivarDesactivar
- Frente Primero
ActivarDesactivar
- Ambos lados
ActivarDesactivar
- Leer
ActivarDesactivar
Leyendo...
Cómo estudiar sus tarjetas
Teclas de Derecha/Izquierda: Navegar entre tarjetas.tecla derechatecla izquierda
Teclas Arriba/Abajo: Colvea la carta entre frente y dorso.tecla abajotecla arriba
Tecla H: Muestra pista (3er lado).tecla h
Tecla N: Lea el texto en voz.tecla n
Boton play
Boton play
19 Cartas en este set
- Frente
- Atrás
Com base no texto abaixo, julgue os itens que seguem em C ou E.
A história eleitoral do Brasil é uma das mais ricas do mundo. Durante o período colonial, a população das vilas e cidades elegia os representantes dos conselhos municipais. As primeiras eleições gerais para escolha dos representantes à Corte de Lisboa ocorreram em 1821. No ano seguinte, foi promulgada a primeira lei eleitoral brasileira, que regulou as eleições dos representantes da Constituinte de 1823. Desde 1824, quando aconteceu a primeira eleição pós-independência, foram eleitas cinquenta e uma legislaturas para a Câmara dos Deputados. Somente durante o Estado Novo (1937-1945), as eleições para a Câmara foram suspensas. Hoje, os eleitores escolhem os representantes para os principais postos de poder (presidente, senador, deputado federal, governador, deputado estadual, prefeito e vereador) e pouca gente duvida da legitimidade do processo eleitoral brasileiro. As fraudes foram praticamente eliminadas. A urna eletrônica permite que os resultados sejam proclamados poucas horas depois do pleito. As eleições são competitivas, com enorme oferta de candidatos e partidos (uma média de trinta partidos por eleição). Quatro em cada cinco adultos compareceram às últimas eleições para votar. O sufrágio é universal, pois já não existem restrições significativas que impeçam qualquer cidadão com pelo menos dezesseis anos de idade de ser eleitor. Hoje, o Brasil tem o terceiro maior eleitorado do planeta, perdendo apenas para a Índia e os Estados Unidos da América. Jairo Marconi Nicolau. História do voto no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2002, p. 7-8 (com adaptações). 1. Nesse texto, o autor louva o processo eleitoral no Brasil, onde, segundo ele, a tecnologia e a inexistência de fraudes concorrem para o reconhecimento da legitimidade desse processo. |
Comentário:
No texto lido, o autor afirma que poucos duvidam da legitimidade do processo eleitoral brasileiro e que “As fraudes foram praticamente eliminadas”. Desse modo, devido ao emprego do advérbio de modo “praticamente”, conclui-se que as fraudes não inexistem, mas sim ocorrem em número muito reduzido. Gabarito: item errado. |
Com base no texto abaixo, julgue os itens que seguem em C ou E.
A história eleitoral do Brasil é uma das mais ricas do mundo. Durante o período colonial, a população das vilas e cidades elegia os representantes dos conselhos municipais. As primeiras eleições gerais para escolha dos representantes à Corte de Lisboa ocorreram em 1821. No ano seguinte, foi promulgada a primeira lei eleitoral brasileira, que regulou as eleições dos representantes da Constituinte de 1823. Desde 1824, quando aconteceu a primeira eleição pós-independência, foram eleitas cinquenta e uma legislaturas para a Câmara dos Deputados. Somente durante o Estado Novo (1937-1945), as eleições para a Câmara foram suspensas. Hoje, os eleitores escolhem os representantes para os principais postos de poder (presidente, senador, deputado federal, governador, deputado estadual, prefeito e vereador) e pouca gente duvida da legitimidade do processo eleitoral brasileiro. As fraudes foram praticamente eliminadas. A urna eletrônica permite que os resultados sejam proclamados poucas horas depois do pleito. As eleições são competitivas, com enorme oferta de candidatos e partidos (uma média de trinta partidos por eleição). Quatro em cada cinco adultos compareceram às últimas eleições para votar. O sufrágio é universal, pois já não existem restrições significativas que impeçam qualquer cidadão com pelo menos dezesseis anos de idade de ser eleitor. Hoje, o Brasil tem o terceiro maior eleitorado do planeta, perdendo apenas para a Índia e os Estados Unidos da América. Jairo Marconi Nicolau. História do voto no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2002, p. 7-8 (com adaptações). 2. Conclui-se da leitura do texto que a magnitude numérica do eleitorado brasileiro, o “terceiro maior” do planeta, decorre da disposição de 80% dos brasileiros de comparecer às eleições. |
Comentário:
De acordo com o texto, devido ao sufrágio universal, não existem restrições significativas que impeçam qualquer cidadão com pelo menos dezesseis anos de idade de ser eleitor e, se há poucas restrições, consequentemente, a magnitude numérica do eleitorado brasileiro é grande. Sendo assim, pode-se afirmar que o fato de 80% dos brasileiros eleitores terem efetivamente votado nas últimas eleições não é o que determina a magnitude do eleitorado, já que esse fato é anterior ao comparecimento às eleições em si. Gabarito: item errado. |
A questão refere-se no infográfico.
O item a seguir apresenta uma afirmação referente aos dados da pesquisa a que se refere o texto. Julgue-o quanto à correção gramatical e à conformidade com os dados apresentados. 3. A pesquisa da FIESP levantou dados estatísticos acerca dos fatores que os brasileiros julgam estar ligados à felicidade, como, por exemplo, a idade e o casamento. |
Comentário: No gráfico “Fatores de Felicidade” foram colocados os fatores citados como os mais
importantes para a felicidade dos brasileiros entrevistados. Entre os fatores relacionados pelos entrevistados estão a idade, uma vez que 11% dos entrevistados considera ser jovem um motivo para felicidade, e o casamento, já que 22,6% considera ser casado motivo para ser feliz. Quanto à correção gramatical, pode-se afirmar que não há no trecho nenhum uso que esteja em desacordo com o padrão da língua portuguesa. Gabarito: item certo. |
Os itens baseiam-se no texto.
Para o filósofo Bentham, a felicidade era uma proposição matemática, e ele passou anos realizando pequenos ajustes em seu "cálculo da felicidade", um termo maravilhosamente atraente. Eu, por exemplo, nunca associei cálculo à felicidade. No entanto, trata-se de matemática simples. Some os aspectos prazerosos de sua vida, depois subtraia os desagradáveis. O resultado é a sua felicidade total. Os mesmos cálculos, acreditava Bentham, podiam ser aplicados a uma nação inteira. Cada medida tomada por um governo, cada lei aprovada, deveria ser vista sob o prisma da "maior felicidade possível". Bentham ponderou que dar dez dólares a um homem pobre contava mais do que dar dez dólares a um homem rico, já que o pobre tirava mais prazer desse dinheiro. Eric Weiner. Geografia da felicidade. Trad. Andréa Rocha. Rio de Janeiro: Agir, 2009. p. 247-8 (com adaptações). 4. Infere-se do texto que, para Bentham, os pobres têm mais direito à felicidade, devido à sua capacidade de tirar mais prazer de pequenas coisas. |
Comentário: O texto diz que, para Bentham, dar dez dólares a um pobre conta mais do que dar a
mesma quantia a um rico, pois o pobre poderia tirar mais prazer desse dinheiro. Dessa informação não se pode inferir que os pobres têm mais direito à felicidade, mas simplesmente que o pobre é capaz de aproveitar melhor o pouco que venha a ganhar, vivenciando um momento de felicidade, do que o rico que já vive em abundância. Gabarito: item errado. |
Os itens baseiam-se no texto.
Para o filósofo Bentham, a felicidade era uma proposição matemática, e ele passou anos realizando pequenos ajustes em seu "cálculo da felicidade", um termo maravilhosamente atraente. Eu, por exemplo, nunca associei cálculo à felicidade. No entanto, trata-se de matemática simples. Some os aspectos prazerosos de sua vida, depois subtraia os desagradáveis. O resultado é a sua felicidade total. Os mesmos cálculos, acreditava Bentham, podiam ser aplicados a uma nação inteira. Cada medida tomada por um governo, cada lei aprovada, deveria ser vista sob o prisma da "maior felicidade possível". Bentham ponderou que dar dez dólares a um homem pobre contava mais do que dar dez dólares a um homem rico, já que o pobre tirava mais prazer desse dinheiro. Eric Weiner. Geografia da felicidade. Trad. Andréa Rocha. Rio de Janeiro: Agir, 2009. p. 247-8 (com adaptações). 5. O autor constrói seu texto de forma a se aproximar do leitor, o que explica, por exemplo, o emprego da primeira pessoa do singular no segundo período e o do imperativo no quarto. |
Comentário: No texto, o autor emprega o pronome pessoal “eu”, 1ª pessoa do singular, e utiliza os
verbos imperativos “some” e “subtraia”, o que confere pessoalidade ao texto, aproximando autor e leitor, como se ocorresse um contato real, um diálogo direto entre os interlocutores. Gabarito: item certo. |
Com base no texto, julgue os próximos itens.
A mais ínfima felicidade, quando está sempre presente e nos torna felizes, é incomparavelmente superior à maior de todas, que só se produz de maneira episódica, como uma espécie de capricho, como uma inspiração insensata, em meio a uma vida que é dor, avidez e privação. Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade: a faculdade de esquecer, ou melhor, em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo que dura a felicidade, fora de qualquer perspectiva histórica. Aquele que não sabe instalar-se no limiar do instante, esquecendo todo o passado, aquele que não sabe, como uma deusa da vitória, colocar-se de pé uma vez sequer, sem medo e sem vertigem, este não saberá jamais o que é a felicidade, e o que é ainda pior: ele jamais estará em condições de tornar os outros felizes. É possível viver, e mesmo viver feliz, quase sem lembrança, como o demonstra o animal; mas é absolutamente impossível ser feliz sem esquecimento. F. W. Nietzsche. II Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da história para a vida. In: Escritos sobre história. São Paulo: Loyola, 2005. p. 72-3 (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item que se segue. 6. No segundo período do texto, o trecho introduzido pelos dois-pontos apresenta uma explicação do que o autor entende por "maior felicidade". |
Comentário: O trecho que segue os dois-pontos explica o termo “algo”, isto é, o motivo que faz
com que a felicidade seja uma felicidade, de modo que esse “algo” refere-se à faculdade de esquecer. Gabarito: item errado. |
Com base no texto, julgue os próximos itens.
A mais ínfima felicidade, quando está sempre presente e nos torna felizes, é incomparavelmente superior à maior de todas, que só se produz de maneira episódica, como uma espécie de capricho, como uma inspiração insensata, em meio a uma vida que é dor, avidez e privação. Tanto na menor como na maior felicidade, porém, há sempre algo que faz que a felicidade seja uma felicidade: a faculdade de esquecer, ou melhor, em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo que dura a felicidade, fora de qualquer perspectiva histórica. Aquele que não sabe instalar-se no limiar do instante, esquecendo todo o passado, aquele que não sabe, como uma deusa da vitória, colocar-se de pé uma vez sequer, sem medo e sem vertigem, este não saberá jamais o que é a felicidade, e o que é ainda pior: ele jamais estará em condições de tornar os outros felizes. É possível viver, e mesmo viver feliz, quase sem lembrança, como o demonstra o animal; mas é absolutamente impossível ser feliz sem esquecimento. F. W. Nietzsche. II Consideração intempestiva sobre a utilidade e os inconvenientes da história para a vida. In: Escritos sobre história. São Paulo: Loyola, 2005. p. 72-3 (com adaptações). Com base no texto acima, julgue o item que se segue. 7. O autor estabelece em seu texto uma oposição entre história e felicidade. |
Comentário:
Consoante o texto, para sentir tanto a maior como a menor felicidade é necessário sentir as coisas, durante o tempo que dura a felicidade, ligando-se ao limiar do instante e esquecendo o passado. Se para ser feliz deve-se esquecer o passado, desprendendo-se de perspectiva histórica, podemos concluir que o autor estabelece sim uma oposição entre história e felicidade. Gabarito: item certo. |
Texto.
Talvez o distinto leitor ou a irresistível leitora sejam naturais, caso em que me apresso a esclarecer que nada tenho contra os naturais, antes pelo contrário. Na verdade, alguns dos meus melhores amigos são naturais. Como, por exemplo, o festejadíssimo cineasta patrício Geraldo Sarno, que é baiano e é natural — pois neste mundo as combinações mais loucas são possíveis. Certa feita, estava eu a trabalhar em sua ilustre companhia quando ele me convidou para almoçar (os cineastas, tradicionalmente, têm bastante mais dinheiro do que os escritores; deve ser porque se queixam muito melhor). Aceito o convite, ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, me pareceu um pouco estranho. Por que a maior parte das pessoas comia com ar religioso e contrito? Que prato seria aquele que, olhos revirados para cima, mastigação estoica, e expressão de quem cumpria dever penosíssimo, um casal comia, entre goles de uma substância esverdeada e viscosa que lentamente se decantava — para grande prejuízo de sua já emética aparência — numa jarra suspeitosa? Logo fui esclarecido, quando meu companheiro e anfitrião, os olhos cintilantes e arregalados, me anunciou: — Surpresa! Vais comer um almoço natural! João Ubaldo Ribeiro. A vida natural. In: Arte e ciência de roubar galinha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. Acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir. 8. Infere-se do texto que, para o autor, os baianos não são naturalmente adeptos da alimentação natural. |
Comentário: Da leitura do trecho "Na verdade, alguns dos meus melhores amigos são naturais.
Como, por exemplo, o festejadíssimo cineasta patrício Geraldo Sarno, que é baiano e é natural — pois neste mundo as combinações mais loucas são possíveis", podemos depreender que, para o autor, os baianos não são naturalmente adeptos da alimentação natural, pois ele afirma que seu amigo Geraldo Sarno é baiano e natural, o que representa uma combinação das mais loucas. Gabarito: item certo. |
Leia a tirinha para julgar o item.
Julgue o item subsequente, relativo a ideias e aos aspectos não verbais da tirinha apresentada. 9. O autor se utiliza da criatividade lúdica da personagem Mafalda para criticar a omissão das autoridades quanto à poluição e ao recolhimento de entulho. |
Comentário:
Na tirinha, Mafalda brinca de escalada no entulho que está na calçada, tamanha é a quantidade de resíduos. Ao terminar de escalar, a menina fantasia apresentar dificuldade de respiração devido à altitude, sendo que, na verdade, passa por ela um carro emitindo muita fumaça escura. Ao final do texto, Mafalda finge estar falando com a impressa que a entrevista após um feito tão importante e, em sua última fala, agradece às autoridades que ofereceram condições para a realização de sua façanha. É justamente no último balão que fica clara a ironia: “através deste microfone torno público meu reconhecimento às autoridades que tão bem sabem manter as condições para o sucesso de façanhas como esta”, pois se não fosse o descaso do poder público com a limpeza das ruas e com a emissão de poluentes, ela não poderia ter fantasiado tudo que fantasiou em sua brincadeira. Assim, é nítida a crítica apresentada na tira às autoridades competentes. Gabarito: item certo. |
Julgue o próximo item referente ao texto a seguir.
Os primeiros vestígios de atividade contábil foram encontrados na Mesopotâmia, por volta de 4.000 a.C. Inicialmente, eram utilizadas fichas de barro para representar a circulação de bens, logo substituídas por tábuas gravadas com a escrita cuneiforme. Portanto, os registros contábeis não só antecederam o aparecimento da escrita como subsidiaram seu surgimento e sua evolução. Embora a fiscalização de contas conste de registros mais antigos, prática já exercida por escribas egípcios durante o reinado do faraó Menés I, foi na Grécia que se configurou o primeiro esboço de um tribunal de contas, formado por dez tesoureiros, guardiões da administração pública. Contudo, somente em Roma, a contabilidade atingiu sua mais alta expressão com a sistematização de mecanismos de controle que, por gozarem de estatuto jurídico preeminente, influenciaram todo o Ocidente e as civilizações modernas. 10. Os registros contábeis precedem historicamente o surgimento da escrita e também são essenciais para o entendimento e a evolução dos sistemas de escrita. |
Comentário:
A questão refere-se ao seguinte fragmento “os registros contábeis não só antecederam o aparecimento da escrita como subsidiaram seu surgimento e sua evolução”. Tendo em vista que “anteceder” apresenta sentido semelhante a “preceder” e que “subsidiar” é sinônimo de “contribuir”, podemos afirmar que os registros contábeis precederam o surgimento da escrita e contribuíram com ele e com sua evolução, o que é diferente de dizer que eles foram essenciais para o entendimento, como afirma a assertiva. Gabarito: item errado. |
Texto.
Todos nós, homens e mulheres, adultos e jovens, passamos boa parte da vida tendo de optar entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Na realidade, entre o que consideramos bem e o que consideramos mal. Apesar da longa permanência da questão, o que se considera certo e o que se considera errado muda ao longo da história e ao redor do globo terrestre. Ainda hoje, em certos lugares, a previsão da pena de morte autoriza o Estado a matar em nome da justiça. Em outras sociedades, o direito à vida é inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia. Tempos atrás era tido como legítimo espancarem-se mulheres e crianças, escravizarem-se povos. Hoje em dia, embora ainda se saiba de casos de espancamento de mulheres e crianças, de trabalho escravo, esses comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo. Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia. Muitas e muitas vezes é na solidão da consciência de cada um de nós, homens e mulheres, pequenos e grandes, que certo e errado se enfrentam. E a ética é o domínio desse enfrentamento. A partir das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue. 11. Sem prejuízo para o sentido original do texto, o trecho “esses comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo” poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: publicamente, esses comportamentos consideram-se condenados em quase todo o mundo. |
Comentário:
Ao se reescrever o trecho destacado da forma apontada na questão, temos: Hoje em dia, embora ainda se saiba de casos de espancamento de mulheres e crianças, de trabalho escravo, publicamente, esses comportamentos consideram-se condenados em quase todo o mundo. Com a leitura da reescrita, podemos perceber que o deslocamento do termo “publicamente” para o início da oração em que ele se encontra traz prejuízo de sentido ao texto, visto que o advérbio de modo passa a se localizar logo após a enumeração dos termos que exemplificam os comportamentos condenados no mundo, como se ele, estando separado por vírgula, fosse mais um elemento da enumeração. Ademais, a permuta de “são condenados” por “consideram-se condenados” implica na alteração do sentido, uma vez que o verbo “considerar” denota uma visão pessoal, de acordo com o que pensa o autor, ao passo que o verbo “ser” demonstra uma afirmação quanto ao fato mencionado no tempo, constituindo uma visão impessoal. Gabarito: item errado. |
A questão baseia-se no texto.
Inalterado desde a redemocratização, o sistema político brasileiro está finalmente diante de uma oportunidade concreta de mudanças, principalmente em relação a aspectos que dão margem a uma série de deformações e estimulam a corrupção já a partir do período de campanha eleitoral. Se as restrições históricas às transformações não prevalecerem, a Câmara dos Deputados deverá dar início ao debate sobre uma série de inovações com chance de valerem já para as próximas eleições. Mais uma vez, questões importantes como o voto facultativo e o distrital ficarão de fora, o que faz que as atenções se concentrem em aspectos mais polêmicos, como o financiamento público de campanha, a partir da criação de um fundo proposto por meio de projeto de lei. Se a intenção é mesmo reduzir as margens para desvios de dinheiro, é importante que as pretensões, nesse e em outros pontos, sejam avaliadas com objetividade e sem prejulgamentos. Zero Hora, 8/4/2013. Julgue o item a seguir, relativo às informações e estruturas linguísticas do texto acima. 12. Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto se, feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o trecho “Inalterado desde a redemocratização” fosse deslocado e inserido, entre vírgulas, imediatamente após “brasileiro”. |
Comentário:
O trecho “Inalterado desde a redemocratização” é uma oração reduzida de particípio que foi colocada antes da oração principal “o sistema político brasileiro está finalmente diante de uma oportunidade concreta de mudanças”. Se a oração reduzida em questão for inserida na oração principal, entre vírgulas, após “brasileiro” teremos: “O sistema político brasileiro, inalterado desde a redemocratização, está finalmente diante de uma oportunidade concreta de mudanças (...)”. Após leitura da reescrita, pode-se assegurar que a correção gramatical e a coerência do texto em questão seriam mantidas. Gabarito: item correto. |
Texto
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o melhor exemplo de que a reforma do Poder Judiciário não está estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a criação do conselho, ao qual cabia o epíteto “órgão de controle externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses moldes, para controlar a atuação do Poder Judiciário, gerava polêmica. Atualmente, o CNJ não só se tornou realidade, como ainda é citado em outro contexto. O órgão goza hoje de alto conceito como ferramenta de planejamento. É verdade que subsistem controvérsias acerca dos limites de sua atuação, mas elas permanecem em segundo plano diante de medidas moralizadoras por ele determinadas, como o combate ao nepotismo e aos supersalários, além da aplicação de penalidades aos magistrados. Antes, os quase cem tribunais do país funcionavam sem nenhuma coordenação, e pouco — às vezes, nada — se sabia sobre eles. Não havia certeza sequer a respeito do total de processos, juízes e recursos. A partir da elaboração de relatórios como o Justiça em Números, o CNJ pôde, por exemplo, criar metas para desatar os nós da justiça brasileira. Uma delas, de 2009, previa o julgamento de todos os processos distribuídos antes de 2006. Identificaram-se quase 4,5 milhões de casos; 90% deles já foram julgados. Folha de S.Paulo, Editorial, 7/4/2013 (com adaptações). Em relação às informações e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue. 13. Prejudica-se a correção gramatical do texto ao se substituir a expressão “Dez anos atrás” por “Há dez anos”. |
Comentário:
A expressão “Dez anos atrás”, devido ao emprego do advérbio “atrás”, indica uma noção de tempo passado, ou seja, decorreram-se dez anos da época em que se discutia a criação do Conselho Nacional de Justiça. Se substituirmos a expressão “Dez anos atrás” por “Há dez anos”, a semântica da expressão será mantida, bem como a correção gramatical, já que, nesse contexto, o verbo impessoal haver, conjugado na 3ª pessoa do singular, indica, da mesma maneira, tempo decorrido, isto é, tempo passado. Gabarito: item errado. A questão baseia-se no texto. O condutor defensivo é aquele que adota um procedimento preventivo no trânsito, sempre com cautela e civilidade. O motorista defensivo não dirige apenas, pois está sempre pensando em segurança, pensando sempre em prevenir acidentes, independente dos fatores externos e das condições adversas que possam estar presentes. O condutor defensivo é aquele que tem uma postura pacífica, consciência pessoal e de coletividade, tem humildade e autocrítica. Considerando o texto acima, julgue o item a seguir. 14. O pronome “aquele” pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituído por “o”. ++Comentário: No texto, o pronome demonstrativo “aquele” retoma o termo “O condutor defensivo”. Se fizermos a substituição proposta pela questão, teremos: “O condutor defensivo é o que adota um procedimento preventivo no trânsito, sempre com cautela e civilidade”. Após a reescrita, vemos que o pronome “o” desempenha a mesma função que o pronome “aquele”, isto é, retoma o termo “o condutor defensivo”, garantindo, assim, a correção gramatical e mantendo a semântica do período. Gabarito: item certo. |
Julgue o próximo item, referente ao texto abaixo.
O censo demográfico é a mais importante fonte de informações sobre as condições de vida da população brasileira. A parte divulgada agora refere-se ao questionário básico que foi respondido em todos os domicílios visitados. Por ser a única pesquisa que abrange os 5.507 municípios do país, é um instrumento precioso para o planejamento de todas as políticas voltadas para o bem-estar social. A conclusão desse calhamaço - são 500 páginas de informações colhidas por 200.000 recenseadores entre agosto e novembro do ano 2000 - é que o país avançou. Os 169 milhões de brasileiros registrados no Censo 2000 vivem, em linhas gerais, melhor do que se vivia em 1991. A questão é que é preciso avançar mais e mais rápido para pôr fim à injustiça social. "É como um copo com água pela metade. Alguns dirão que está meio cheio e outros dirão que está meio vazio", resume o presidente do IBGE. De qualquer maneira, há meio copo a ser preenchido. Trata-se de um desafio para uma década, ou duas, ou mais ainda do que isso. Mas é bom lembrar que, se dez anos é prazo curto para eliminar problemas estruturais, é também tempo mais que suficiente para agravá-los de forma drástica. Aí está a Argentina a servir de exemplo. Em 1991, apostou todas as fichas no plano econômico que prometeu vida de Primeiro Mundo à população. Dez anos depois, o resultado é pobreza e caos em um país que sempre se orgulhou, com motivo, de suas conquistas sociais. 15. No texto, corresponde à circunstância de causa o termo "Por", que pode ser substituído por “Devido a”. |
Comentário:
No período "Por ser a única pesquisa que abrange os 5.507 municípios do país, é um instrumento precioso para o planejamento de todas as políticas voltadas para o bem-estar social" a preposição “por” expressa a causa pela qual o censo é um instrumento precioso para o planejamento de todas as políticas voltadas para o bem-estar social: o fato de ele ser a única pesquisa que abrange os 5.507 municípios do país. Uma vez que transmite a ideia de causa, a preposição “por” pode ser substituída pela locução prepositiva “devido a”, a qual apresenta a mesma ideia: Devido a ser a única pesquisa(...). Gabarito: item certo. |
Leia o texto e julgue o item que o segue.
A natureza jamais vai deixar de nos surpreender. As teorias científicas de hoje, das quais somos justamente orgulhosos, serão consideradas brincadeira de criança por futuras gerações de cientistas. Nossos modelos de hoje certamente serão pobres aproximações para os modelos do futuro. No entanto, o trabalho dos cientistas do futuro seria impossível sem o nosso, assim como o nosso teria sido impossível sem o trabalho de Kepler, Galileu ou Newton. Teorias científicas jamais serão a verdade final: elas irão sempre evoluir e mudar, tornando-se progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar nunca a um estado final de perfeição. Novos fenômenos estranhos, inesperados e imprevisíveis irão sempre desafiar nossa imaginação. Assim como nossos antepassados, estaremos sempre buscando compreender o novo. E, a cada passo dessa busca sem fim, compreenderemos um pouco mais sobre nós mesmos e sobre o mundo a nossa volta. Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase que surge a cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, ao menos ao estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do conhecimento com sua criatividade e coragem intelectual. Nesse sentido, você, eu, Heráclito, Copérnico e Einstein somos todos parceiros da mesma dança, todos dançamos com o Universo. É a persistência do mistério que nos inspira a criar. 16. Para conferir um tom menos categórico ao trecho “Teorias científicas jamais serão a verdade final", poderia utilizar-se a expressão em tempo nenhum no lugar de “jamais”. |
Comentário:
Na frase em análise, diz-se que o advérbio “jamais” é categórico, porque não admite dúvidas quanto à afirmação a respeito das teorias científicas. Ao substituirmos “jamais” pela expressão “em tempo nenhum” – Teorias científicas em tempo nenhum serão a verdade final –, o tom categórico permanece, visto que os dois termos possuem, na verdade, o mesmo sentido. Gabarito: item errado. |
Leia o texto para responder ao item.
Sustentabilidade, crise econômica mundial, mudanças climáticas, escassez de mão de obra, inovação — essas são as palavras-chaves que compõem o vocabulário das mudanças pelas quais passa o mundo e que, inevitavelmente, impõem a cada um de nós a busca por um novo modelo de vida no planeta. Nesse cenário, a educação tem peso de ouro e as universidades passam a assumir um papel fundamental no processo reflexivo da sociedade. Julgue o item a seguir, relativo à tipologia e aos aspectos linguísticos do texto acima. 17. A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos, caso se substituísse a expressão “peso de ouro”, que tem natureza metafórica, por “muita importância” ou “muito valor”. |
Comentário:
Ao afirmar que a “a educação tem peso de ouro”, a expressão “peso de ouro” representa uma metáfora, já que representa uma comparação entre o alto valor monetário do ouro e o importante valor que a educação apresenta em uma sociedade. Se disséssemos “a educação tem muita importância” ou “a educação tem muito valor” tanto a correção gramatical quanto os sentidos do texto seriam mantidos. Gabarito: item certo. |
Texto
A entrada da iniciativa privada no ensino superior deu-se primeiramente por meio de uma ampliação das atividades que os empresários da educação já exerciam na esfera do ensino básico. Assim, a mesma mentalidade organizacional que fez as empresas de ensino fundamental e médio expandirem e se consolidarem passou a reger as iniciativas privadas no ensino universitário. A ideia era trazer a eficiência empresarial, que já era comprovada no ensino básico, para o ensino universitário e marcar, também nesse nível, a superioridade organizacional da empresa particular. Franklin Leopoldo e Silva. Internet: <www.scielo.br> (com adaptações). Julgue o próximo item, no que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto acima. 18. A substituição de “deu-se” por “ocorreu” prejudicaria a correção gramatical e o sentido original do texto. |
Comentário:
Fazendo a alteração proposta pela questão temos: “A entrada da iniciativa privada no ensino superior ocorreu primeiramente por meio de uma ampliação das atividades”. Verifica-se que a correção gramatical e o sentido do texto são mantidos com o emprego do novo verbo, o qual é sinônimo do verbo “deu-se” e está no mesmo tempo verbal (pretérito perfeito do modo indicativo). Gabarito: item errado. |
Com base no texto a seguir, julgue o item.
Conta Darcy Ribeiro (1996) que, entre os índios Urubu-Kaapor, a Cobra Grande engolia muita gente e precisou ser morta. “Antes de morrer, teve um sobressalto. Se levantou, subiu e foi bater no céu. Ficou lá a sombra dela. É a Via Láctea, que até hoje a gente vê. Depois, caiu lá de cima, com grande barulho. Veio bater no chão, acabou com a mata toda naquele lugar; só deixou um buraco. Agora é o mar Paraná-Ramiú.” Darcy, com o jeito que lhe era característico, exclama: “Não é uma beleza? Aqui, o sangue de uma Cobra gigantesca deu origem à Via Láctea e ao Avô-Mar!” Lux Vidal. A Cobra Grande: uma introdução à cosmologia dos povos indígenas do Uaçá e Baixo Oiapoque – Amapá. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2009, p. 28-30 (com adaptações). , p. 35 (com adaptações). 19. Sem alteração de informação, o primeiro período do texto poderia ser reescrito da seguinte forma: Entre os índios Urubu-Kaapor, contou, em 1996, Darcy Ribeiro que a cobra-grande, porque engolia muita gente, morreu. |
Comentário:
O primeiro período do texto é o seguinte: “Conta Darcy Ribeiro (1996) que, entre os índios Urubu- Kaapor, a Cobra Grande engolia muita gente e precisou ser morta”. Dele entende-se que mataram o animal pelo fato de ele engolir muita gente. Já da maneira como a frase em análise foi reescrita ocorre alteração da informação, passando-se a entender que a Cobra Grande morreu pelo fato de ela engolir muita gente, ocorrendo, assim, uma morte natural. Gabarito: item errado. |
O item se baseia no texto abaixo.
O retrato do Brasil em 10 anos O censo demográfico é a mais importante fonte de informações sobre as condições de vida da população brasileira. A parte divulgada agora refere-se ao questionário básico que foi respondido em todos os domicílios visitados. Por ser a única pesquisa que abrange os 5.507 municípios do país, é um instrumento precioso para o planejamento de todas as políticas voltadas para o bem-estar social. A conclusão desse calhamaço - são 500 páginas de informações colhidas por 200.000 recenseadores entre agosto e novembro do ano 2000 - é que o país avançou. Os 169 milhões de brasileiros registrados no Censo 2000 vivem, em linhas gerais, melhor do que se vivia em 1991. A questão é que é preciso avançar mais e mais rápido para pôr fim à injustiça social. "É como um copo com água pela metade. Alguns dirão que está meio cheio e outros dirão que está meio vazio", resume o presidente do IBGE. De qualquer maneira, há meio copo a ser preenchido. Trata-se de um desafio para uma década, ou duas, ou mais ainda do que isso. Mas é bom lembrar que, se dez anos é prazo curto para eliminar problemas estruturais, é também tempo mais que suficiente para agravá-los de forma drástica. Aí está a Argentina a servir de exemplo. Em 1991, apostou todas as fichas no plano econômico que prometeu vida de Primeiro Mundo à população. Dez anos depois, o resultado é pobreza e caos em um país que sempre se orgulhou, com motivo, de suas conquistas sociais. Lucila Soares. Veja, 26/12/2001, p. 33 (com adaptações). Julgue o item seguinte.. 20. No texto, corresponde à circunstância de tempo a expressão "Em 1991", que pode ser substituída por “Há pouco mais de uma década”. |
Comentário:
A expressão “Em 1991” reporta-se ao ano em que a Argentina apostou todas as fichas no plano econômico que prometeu vida de Primeiro Mundo à população. Tendo em vista que o texto que traz essa informação foi publicado em 26/12/2001, do ano em que houve a aposta até o ano de publicação do texto transcorreram-se dez anos e alguns meses, ou seja, pouco mais de uma década, como afirma a questão. Dessa maneira, a substituição do adjunto adverbial de tempo “Em 1991” por “Há pouco mais de uma década”. Gabarito: item certo. |