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À altura do Tratado de Madri, Espanha e Portugal estavam conscientes de que ambos haviam violado Tordesilhas. O acordo foi conduzido pelo lado português por Alexandre de Gusmão, guiado pelos princípios do "utis possidetis" e de utilização de elementos naturais, como rio, como delimitação de fronteiras.
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CERTO. Se Portugal extrapolou na América o acordo de Tordesilhas, Espanha também o fez nos territórios asiáticos.
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A cedência dos Sete Povos das Missões à Espanha, no contexto do Tratado de Madri, gerou uma forte reação dos jesuítas portugueses e dos indígenas, tendo a Batalha do Caiboaté como ápice. A anulação do tratado devolveria estas terras a Portugal, que as ocuparia desde então até a atualidade.
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ERRADO. Os Sete Povos foram cedidos pela Espanha à Portugal, não o inverso, em troca da Colônia do Sacramento, cedida a Espanha. A resistência indígenas aos invasores portugueses culminaria na referida batalha, mas as terras voltariam a ser espanholas com a anulação do tratado. Estas foram ocupadas pelos portugueses no período da Paz de Badajós.
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Apesar de diversos ajustes e acréscimos posteriores, o território brasileiro confirmado no Tratado de Madri foi o responsável por dar ao país as feições territoriais da atualidade.
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CERTO. No Tratado de Madri, se confirmaram como brasileiras a Amazônia, o Centro-Oeste além de Tordesilhas, e uma parte do sul.
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O Tratado de El Pardo confirmou a posse espanhola da Colônia do Sacramento.
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ERRADO. A colônia do Sacramento fora cedido à Espanha por Portugal no Tratado de Madri. Porém, o Tratado de El Pardo anulou os efeitos de Madri, retornando a colônia, portanto, a Portugal.
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Missões espanholas foram estabelecidas no território do Rio Grande do Sul na primeira metado do sé**** XVII. O gado selvagem introduzido nestas se dispersou pelo pampa, motivando incursões luso-brasileiras na busca por esses animais.
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CERTO. A oferta de gado no sul motivou a ocupação brasileira no território, o que alimentou diversos conflitos com os espanhois de Buenos Aires, que também cobiçavam a área. O ápice foi a ocupação espanhola do Rio Grande entre 1763 e 1777.
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Houve uma maior resistência espanhola à penetração da Amazônia do que no Centro-Oeste, uma vez que o rio Amazonas consistia em uma das principais rotas da prata andina. Não houve condição espanhola, porém, de frear a penetração lusa, iniciada após a fundação de Belém e fomentada por jesuítas.
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ERRADO. A resistência no Centro-Oeste foi maior que na Amazônia, uma vez que ali se encontravam missões jesuíticas espanholas. A saída da prata espanhola era feita pela bacia do Prata, não pelo Amazonas, de modo que, abastecidos de riquezas, não tiveram os espanhois grande interesse em defender a região do Amazonas.
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O Tratado de Badajoz foi assinado por Portugal sob coação da Espanha e da França, o que resultou em vantagens territoriais para estas. A Espanha confirmou seu domínio no Prata, não havendo mais contestações portuguesas sobre a Colônia do Sacramento até a época do império, enquanto a França ganhou território na Guiana.
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CERTO. Portugal foi invadido por tropas francesas e espanholas, sendo obrigado a aceitar os termos do tratado. Na Guiana, a fronteira foi deslocada para o Rio Araguari. Os sete povos das missões, porém, foi invadida por portugueses e brasileiros sem conhecimento das metrópoles. Um acordo em 1804 entre o vice-rei da Prata e o governador do RS confirmou o domínio português.
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(CESPE/2017) Sertanistas de São Paulo penetraram no interior da América do Sul nos sé***** XVI e XVII, viabilizando a ocupação da região pelos portugueses.
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CERTO. Descrição simples das bandeiras paulistas que, com ou sem o auxílio da Coroa Portuguesa, adentraram no interior do Brasil em busca de índios e riquezas minerais, possibilitando, ou contribuindo para, a interiorização da ocupação territorial brasileira.
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(CESPE/2017) Pelo Tratado de Madri, de 1750, a Espanha aceitou a posse portuguesa do Mato Grosso, da Amazônia e da margem oriental do rio da Prata.
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ERRADO. Pelo Tratado de Madri, conforme Synésio Sampaio, em As fronteiras do Brasil, “Portugal e Espanha acordaram a troca da Colônia do Sacramento pelos Sete Povos das Missões – aldeamentos fundados por jesuítas espanhóis no atual Rio Grande do Sul. Isso quer dizer que a Espanha recuperou os territórios da margem oriental do rio da Prata (Sacramento)”.
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(CESPE/2017) Com o Tratado de Badajoz, de 1801, a posse da região dos Sete Povos, no oeste gaúcho, passou à Espanha, mas o território foi retomado pelos portugueses em 1816.
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ERRADO. O Tratado de Badajoz nada diz sobre as terras do sul brasileiro. O território foi ocupado espontaneamente pelos portugueses na altura da assinatura do tratado.
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(CESPE/2017) A linha divisória entre Portugal e Espanha estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas não abrangia o Pacífico, mas apenas o Atlântico.
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CERTO. Baseada nas páginas páginas 71-72 da obra "Navegantes, bandeirantes, diplomatas", do embaixador Synesio Sampaio Goes Filho, "A verdade é que o tratado [de Tordesilhas] foi concebido exclusivamente para o Atlântico, o 'mar oceano', como então se chamava, pois o Pacífico não existia para os europeus daquela época. Só anos depois de sua assinatura, com o estabelecimento dos portugueses e espanhóis no Oriente, é que o antimeridiano de Tordesilhas passou a ser considerado também o divisor das terras nas 'Índias', região que, durante o sé**** XVI, tem muito mais importância para Portugal do que o Brasil. Em 1529, pela chamada Escritura de Saragoça, estabeleceu-se que Carlos V cedia a D. João III, por 350 mil ducados, os direitos que pretendia ter sobre as Molucas e se estabelecia que a linha divisória entre as duas nações coloniais seria o antimeridiano que passava a 17º a oriente das referidas ilhas."
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(IADES/2019) Anulando o Tratado dei Pardo de 1761, o Tratado de San Ildefonso de 1777 retomava o princípio do uti possidetis consagrado no Tratado de Madri de 1750 e confirmava, para a Coroa portuguesa, os territórios ocupados no centro-oeste e na Amazônia por meio de bandeiras, entradas e monções.
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CERTO. No Tratado de San Ildefonso de 1777, a Espanha devolve a ilha de Santa Catarina para Portugal, enquanto Portugal cedia a Colônia do Santíssimo Sacramento para a Espanha. Contudo, Portugal também conservava, na América Portuguesa, as fronteiras Oeste e Norte, negociadas pelo Tratado de Madri. Apesar de não estar explicitamente mencionado em San Ildefonso, retoma-se o princípio do uti possidetis, no qual seria dono quem efetivamente ocupasse as terras. No caso das terras do Norte e Centro-Oeste, eram os portugueses os ocupantes.
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(CESPE/2012) Com o Tratado de Madri, assinado durante o reinado de D. José I, a Espanha reconheceu a soberania portuguesa sobre extensão territorial, na América, superior à delimitada pelo Tratado de Tordesilhas.
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ERRADO. O Tratado de Madri foi assinado durante o reinado de D. João V, não durante o período em que D. José I esteve no poder, quando iniciou um posicionamento, capitaneado pelo Marquês de Pombal, contrário ao tratado.
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(CESPE/2012) O enfrentamento militar com os espanhóis no Brasil meridional culminou com a ocupação parcial do Rio Grande de São Pedro, pela Espanha, por mais de uma década.
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CERTO. A ocupação a que se refere o item ocorreu na região de Desterro e em parte do Rio Grande de São Pedro. Por estar em vantagem militar no Sul do Brasil, os espanhóis conseguiram articular um tratado favorável às suas demandas. No Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, Prtugal cede à Espanha a Colônia de Sacramento em troca das terras invadidas.
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(CESPE/2011) As tensões entre castelhanos e portugueses, no Novo Mundo, tiveram início com a decisão, tomada por Portugal, de ocupar vastas extensões de terra na bacia amazônica, já nas primeiras décadas do sé**** XVI, e atingiram dimensão ainda mais violenta na vigência da União Ibérica (1580-1640).
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ERRADO. Não houve tensão a partir da expansão do território da colônia portuguesa para além de Tordesilhas. Além disso, não foi uma política deliberada da Coroa de Portugal, mas uma expansão natural, que respondeu a ameaças externas (França, por exemplo) e à busca de metais preciosos e necessidade de mão de obra escrava. Finalmente, outro erro importante é o fato de que não ter ocorrido tensões territoriais durante a vigência da União Ibérica.
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(CESPE/2011) Ponto principal entre as diversas áreas de colonização portuguesa no extremo sul do Novo Mundo, a Colônia de Sacramento foi fundada para servir como base do comércio lusitano na região, e a necessidade de neutralizar a crescente importância econômica dessa colônia levou os espanhóis a fundarem Buenos Aires na outra margem do rio da Prata.
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ERRADO. Há uma inversão cronológica e conceitual no item. Buenos Aires foi fundada em 1536, e sua prosperidade, especialmente comercial, é que chamou a atenção da Coroa portuguesa para o estuário do Prata. Em decorrência da expansão econômica da cidade portenha, em 1680, é fundada a Nova Colônia do Santíssimo Sacramento, na margem oposta do rio.
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(CESPE/2011) A decisão castelhana de invadir a Colônia de Sacramento, motivada por interesses específicos da elite de Buenos Aires, foi tomada quando o estado de hostilidade entre Castela e Portugal, presente em grande parte da segunda metade do sé**** XVIII, sinalizava evidente distensão.
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A decisão castelhana de invadir a Colônia de Sacramento, motivada por interesses específicos da elite de Buenos Aires, foi tomada quando o estado de hostilidade entre Castela e Portugal, presente em grande parte da segunda metade do sé**** XVIII, sinalizava evidente distensão.
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(CESPE/2011) No período entre a assinatura dos tratados de Madri (1750) e de Santo Ildefonso (1777), as duas metrópoles ibéricas foram levadas ao confronto bélico na fronteira meridional do Brasil, cujo resultado beneficiou Portugal, que anexou à sua colônia territórios que, pelo disposto no Tratado de Tordesilhas, pertenciam à Espanha.
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Os momentos de conflito (1762 e 1776) marcaram vitórias militares espanholas, mas confirmaram territórios que Portugal não deveria ter direito, conforme Tordesilhas. Segundo Synesio Sampaio Goes Filho, em Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas, “Santo Ildefonso confirmava a inclusão no território nacional de praticamente toda a área dos famosos dois terços do Brasil extra-Tordesilhas” (regiões Norte e Centro-Oeste).
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(CESPE/2009) À medida que se expandia, a agroindústria açucareira forçava a ultrapassagem dos limites de Tordesilhas, ampliando o domínio territorial português em direção aos sertões ocidentais da Colônia.
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ERRADO. A cultura da cana de açúcar concentrou-se, em todo o período colonial, na região litorânea. A ampliação do território ocorreu a partir da expansão da atividade pecuária, que adentrou no interior do Brasil seguindo o fluxo dos grandes rios, como o São Francisco, e das bandeiras, entradas e monções.
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(CESPE/2009) Eventuais atritos entre colonos espanhóis e portugueses foram irrelevantes para o processo de negociação de tratados de limites entre os Estados ibéricos. A rigor, esses acordos, assinados entre os sé***** XVII e XVIII, respondiam prioritariamente a interesses estratégicos e a injunções da política europeia.
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ERRADO. Os confrontos entre os colonos portugueses e espanhóis foram importantes para as negociações dos tratados de limites entre as metrópoles, especialmente na bacia do Rio da Prata (disputa pela Colônia de Sacramento e por Sete Povos das Missões).
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(CESPE/2009) Os tratados de limites firmados entre as coroas espanhola e portuguesa extinguiram-se no sé**** XVIII.
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ERRADO. Até os primeiros anos do sé**** XIX, quando as possessões americanas ainda não se haviam tornado independentes, os tratados de limites firmados entre as coroas ibéricas ainda estavam em vigor.
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(CESPE/2009) O ciclo dos currais e do gado, iniciado no sul do país, correspondeu a um dos capítulos mais importantes da ocupação territorial do Brasil no período colonial.
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ERRADO. O ciclo dos currais e do gado tem início no Nordeste, não no Sul do país. No entanto, teve, sim, importante papel na ocupação territorial do Brasil.
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(CESPE/2009) A União das Monarquias Ibéricas (1580-1640) permitiu que as disputas entre portugueses e espanhóis fossem relativamente amenizadas na ocupação territorial da América do Sul.
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Exatamente. Foi justamente no período da União Ibérica que a superação dos limites estabelecidos em Tordesilhas foi efetivado pelos portugueses.
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(CESPE/2018) Os conflitos ocorridos na Europa no início do sé**** XVIII, marcadamente a Guerra de Sucessão Espanhola, impulsionaram as discussões diplomáticas entre os reinos ibéricos acerca dos limites de seus domínios na América. Nesse contexto, destacou-se a ação de Alexandre de Gusmão como proponente da cedência da Colônia de Sacramento por Portugal, definida no Tratado de Madri.
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CERTO. O problema de Sacramento já vinha sendo observado por Gusmão quando este era assessor de D. Luís Miguel da Câmara, representante de Portugal em Paris no contexto da Guerra de Sucessão espanhola.
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A disputa entre Portugal e França pelo Cabo Norte, atual Amapá, foi resolvida com a assinatura do Tratado de Utrecht, em 1713.
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ERRADO. A disputa não se resolve com a assinatura do Tratado de Utrecht, pois não se definiu qual seria o rio Japoc. A disputa se mantém até a resolução definitiva, na República.
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(CESPE/2017) Ao promoverem a industrialização de Portugal, as reformas pombalinas atingiram os interesses da elite mercantil brasileira, cujos ganhos estavam relacionados à importação de manufaturados da Inglaterra.
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ERRADO. Os interesses da elite mercantil estavam mais ligados à exportação das matérias-prima que à importação de manufaturados.
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(CESPE/2017) Movimentos de revolta restritos ao ambiente regional, a Inconfidência Mineira, a Conjuração dos Alfaiates, na Bahia, e a Revolução Pernambucana de 1817 não visavam à emancipação de todo o território brasileiro.
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CERTO. Exatamente, eram revoluções regionais que, se pensavam em emancipação, estavam circunscritas ao contexto local.
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Os diversos atritos a que Sacramento foi submetida da sua fundação até Santo Ildefonso a impediu de se desenvolver comercialmente, sendo mantida estrategicamente, porém, por Portugal, como uma forma de facilitar o contrabando das riquezas do Prata.
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ERRADO. Sacramento foi um importante polo comercial, favorecendo as trocas portuguesas e espanholas na América e, com o fim das trocas com o rompimento da União Ibérica, o contrabando. Os portugueses forneciam principalmente escravizados à Buenos Aires, em troca de metais preciosos.
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Fragilizada por guerra contra a França, a Espanha não conseguiu erradicar a colônia de Sacramento, reconhecendo a posse de Portugal no Tratado de Lisboa. Nos anos seguintes, porém, promoveria a ocupação das áreas em seu entorno, como Montevideu e os Sete Povos das Missões.
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CERTO. Sacramento seria invadida, devolvida aos portugueses no segundo Tratado de Utrecht (1715), invadida novamente, cedida à Espanha no Tratado de Madri. Permaneceria, porém, ilhada enquanto território português, uma vez que os espanhois colonizaram o seu entorno.
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Adepto de ideais do despotismo esclarecido, Pombal realizou uma reforma educacional em Portugal, expulsando os jesuítas e retirando o seu monopólio na educação. Com isso, buscou também diminuir o poder da igreja no Estado, sem contrariar o sistema absolutista e os interesses da nobreza.
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ERRADO. Pombal buscou diminuir o poder da nobreza no Estado, criando um Erario Régio que controlava as despesas públicas da classe.
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Pombal buscou incentivar o desenvolvimento econômico do Norte através do plantio de algodão. Para facilitar a administração de tão vasta região, dividiu o Estado do Grão-Pará e Maranhão em dois: o Estado do Grão-Pará e Rio *****, com sede em Belém, e o Estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luís.
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CERTO. A divisão ocorreu em 1772.
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Três medidas de caráter econômico de Pombal foram: a criação do Subsídio Literário, imposto destinado ao financiamento da educação e da reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755; a proibição de manufaturas no Brasil, para evitar a concorrência com os produtos da colônia; e a criação da derrama, imposto que garantia a produção de 100 arrobas anuais sobre o quinto.
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ERRADO. Pombal não proibiu as manufaturas em território brasileiro; as estimulou, na verdade. A proibição veio em 1785, no contexto da "viradeira": o desmonte das políticas pombalinas no reinado de Maria I.
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A escravização indígena foi proibida por Pombal, tanto para a assimilação destes aos interesses lusitanos, o que contribuiria para a manutenção das fronteiras, quanto para o aumento dos lucros da escravização negreira. Para facilitar a assimilação indígena, foram aprovadas leis de casamento entre brancos e indigenas.
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CERTO. A proibição da escravização indígena não foi benevolência: os indígenas eram filhos da terra, vistos então como necessário à manutenção das fronteiras.
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A expulsão dos jesuítas por Pombal se motivava, devido a ideais iluministas, que o poder religioso era um forte entrave à centralização política do Estado. No Brasil, a expulsão legou o vácuo educacional, sendo substituída por um sistema de aulas régias que articulou melhor o sistema pedagógico e deu bases para a evolução educacional no Brasil.
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ERRADO. As aulas régias, financiadas pelo Subsídio Literário, eram aulas fragmentadas, sem a devida articulação. Desta forma, não prosperou, descontinuando uma política educacional já implementada pelos jesuítas.
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As chamadas revoltas nativistas se caracterizam por tensões que expunham contradições da administração colonial portuguesa, sem que fosse, contudo, reinvidicar a emancipação territorial e política em relação à metrópole.
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CERTO. As revoltas nativistas, diferente das emancipacionistas - Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana e Revolução Pernambucana -, não desejavam a independência, mas a correção de algum elemento da administração portuguesa.
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A proibição do comércio de escravizados indígenas por parte do recém-ascendido D. João V, após a dissolução da União Ibérica, provoca a ira de comerciantes portugueses na vila de São Paulo, que tentam escolher um novo rei, Amador Bueno. Este, por perceber que tal ato prejudicaria os negócios e elevaria a tensão com a coroa, não aceita a proposta.
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ERRADO. Dois erros aqui: o rei que ascende é D. João IV (1640-1656), e não D. João V (1705-1750). Os comerciantes envolvidos na aclamação de Amadeus Bueno, que acontece em 1640, eram castelhanos, e não portugueses, além de bandeirantes paulistas.
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Maranhenses descontentes com a falta de mão-de-obra escravizada e com o monopólio praticado pela Companhia do Comércio do Maranhão conseguiram sustentar um governo paralelo em São Luís por mais de um ano.
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CERTO. O movimento dos Beckman foi causado pelo descontentamento com a Companhia, que pagava pouco à produção e entregava menos escravizados que o prometido, aliado à impossibilidade escravidão indígenas, pois estes eram resguardados pelos jesuítas. Após tomar São Luís, fundaram a Junta Geral do Governo, mas o movimento foi reprimido por Portugal após mais de um ano de desgaste.
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Antes da Inconfidência Mineira, a região das minas já era alvo de frequentes tensões devido aos abusos fiscais da Coroa. Um exemplo é a Revolta de Filipe dos Santos, causada pela imposição da derrama, em 1720. Este episódio causou o desmembramento da capitania de Minas Gerais de São Paulo.
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ERRADO. A causa da revolta de Filipe dos Santos não foi a derrama, mas sim o estabelecimento das Casas de Fundição, no início da organização da produção aurífera pela Coroa. A derrama seria imposta depois, nas reformas pombalinas, sendo a garantia de pagamento de 100 arrobas anuais de ouro arrecadado do quinto por região produtora, podendo ter os produtores da região seus bens confiscados para garantir o pagamento.
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No contexto de ideais iluministas e influência da independência norteamericana, tanto a Inconfidência Mineira quanto a Conjuração Baiana objetivavam a independência com viés republicano em suas províncias. Houve diferenças, porém, na composição social destes movimentos e na questão sobre a escravidão.
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CERTO. Enquanto a Inconfidência era composto por membros da elite, e talvez por isso a questão da escravidão não era um consenso - sendo posteriormente decidido que apenas os escravizados brasileiros seriam libertados -, a Conjuração Baiana era composta maciçamente por populares, e a abolição da escravatura era uma das pautas mais latentes.
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