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O absolutismo ganha na França o seu maior expoente. Mais do que qualquer outra monarquia da época, o monarca francês consegue a concentração total do poder. Isto pode ser observado na afirmação do rei Luís XIV, com a célebre frase "O Estado sou eu"
CERTO. Luís XIV se autoresponsabilizou por todas as áreas governamentais da França. Nenhuma decisão era tomada sem passar por ele, fosse da nobreza ou do clero. Isso criou segmentos sociais muito atados à figura do rei, o que contribuiria, a longo prazo, para que as críticas decorrentes das crises sociais caísse sobre a figura deste.
Economicamente, a França do sé**** XVIII estava em franca expansão, resultado da adoção de políticas liberalizantes e anti-monopolistas, além da diminuição de custos com o Estado empreendidos por Luís XV.
ERRADO. A economia estava em declínio. A França ia na contramão da Inglaterra e Holanda, que adotavam políticas liberais, ao manter políticas mercantilistas de proteção do mercado interno e monopólio. Os gastos com a corte cresciam cada vez mais, com uma nobreza vivendo de pensões do estado. As necessidade de guerra criavam altos custos com exército.
Percebendo a situação ruim das contas públicas, Luís XVI realiza tentativas de reformas liberais que, contraditoriamente, acabam contribuindo para a desestabilização do reino.
CERTO. Essas tentativas, promovidas por Turgot e Neckers Embora as reformas tenham sido vistas
como necessárias – fim de monopólios, cobrança mais racional de impostos, redução ou fim de tabelamentos –, a rapidez com que foi empreendida desestabilizou o reino, aumentando rapidamente os preços dos gêneros alimentícios (que eram tabelados e deixaram de ser com as reformas), enfurecendo os mais pobres e irritou profundamente as classes
altas por interferir em alguns de seus privilégios de classe.
Um dos aspectos que contribuíram para a Revolução Francesa foi o fato da França não ter, fora a família real, uma divisão social bem definida, o que aumentou os anseios por um governo que representasse a igualdade social que se apresentava.
ERRADO. Herdada da época feudal, a França tinha uma sociedade social bem estruturada: clero, nobreza, e terceiro estado. Cada uma com suas hierarquizações, o clero era responsável pela salvação das almas; a nobreza, pela defesa; o terceiro estado, pela sustentação. Por isso, era esta que pagava os impostos (cada vez mais altos), ao passo que a nobreza e o clero não trabalhavam e recebiam privilégios do governo. Atenta-se também à alta diversificação do terceiro estado, dos banqueiros aos camponeses, o que abria espaço para diversos interesses.
Durante o séc XVIII na França, a religião passou por um gradual processo de secularização, passando do espaço público para o privado, o que contribuiu para a diminuição de sua importância na estrutura social.
CERTO. Isto ocorreu devido à reformas protestante. Após um período de reação e de guerras religiosas no séc XVI, a igreja católica passa a ocupar espaço com outras religiões. Com isso, a religião gradualmente se recolhe ao espaço público. Como era a religião que dava legitimidade à estrutura social herdeira do feudalismo e ao poder absoluto do rei, este processo contribui para a decadência do antigo regime.
Locke, considerado "pai dos iluministas", inaugura a base do liberalismo jurídico ao defender a existência de direitos naturais. Seriam eles à vida, à liberdade, à propriedade coletivizada, e à revolta contra a tirania.
ERRADO. Locke, conhecido pelo "tabula rasa", afirmava que o homem construía-se pelas experiências sensoriais e pela razão, que daria coerência a estas. A questão só está errada na "propriedade coletiva". Locke defendia que o homem tinha direito à propriedade privada.
A grande contribuição de Montesquieu seria a sua proposição em dividir o Estado em três poderes, harmônicos e independentes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Com isso, lançaria as bases do liberalismo político.
CERTO. Esta divisão dos poderes seria um dos pilares fundamentais da "Declaração dos direitos do homem e do cidadão", em 1789.
Embora fosse a favor do controle social por parte da Igreja, a qual entendia como guardadora moral da humanidade, Voltaire era totalmente contra à intolerância por parte do Estado. Somente a Igreja tinha poder sobre o indivíduo. Ao estado, cabia respeitar as liberdades naturais de expressão, de pensamento, e de propriedade.
ERRADO. A mesma postura de ser contra ao controle da liberdade individual por parte do Estado era extendida à Igreja por Voltaire. Ele foi um feroz crítico da religião e da tirania política. A liberdade expressão e de propriedade foram os dois grandes pilares de sua política.
As enciclopédias, inicialmente idealizadas por Diderot e D'Alembert, servia como meio de divulgação das ideias da burguesia, baseadas no princípio da racionalidade.
CERTO. Estes, realmente, foram os organizadores da primeira enciclopédia, que se propunha a ser um "dicionário da razão", contendo verbetes sobre todas as áreas do conhecimento, das ciências naturais às artes e à moral.
Os fisiocratas, como Quesnay e Turgot, compartilhavam com Adam Smith a ideia de que a origem da riqueza estava no trabalho, assim como o fato da economia ser uma ciência natural e, portanto, dotada por leis que não dependiam da vontade ou intervenção humana, em uma defesa do laissez-faire.
ERRADO. O erro está em afirmar a origem da riqueza no trabalho. Para os fisiocratas, a origem da riqueza estava na terra, representando o interesse dos latifundiários. Defendiam, de fato, o laissez-faire.
Uma ideia central o iluminismo era o ateísmo, ou seja, a rejeição de um ser superior criador do universo. Deveria-se entender o mundo com base na razão e nas leis naturais, que independem da vontade de um ser superior. Com esta concepção, torna-se um movimento abertamente contrário à religião.
ERRADO. Os iluministas não eram exatamente ateístas: muitos acreditavam em Deus. Acreditavam na existência de um ser superior; porém, não que este rege o universo humano segundo sua vontade. Tendo base a racionalidade de Locke, viam a sociedade humana como consequencia de suas próprias ações, e, com base em Newton, regida por leis universais imutáveis.
A teoria de David Hume tem base empirista, na medida que este autor rejeita a ideia de supremacia da razão sobre as experiências na construção da verdade. O autor era cético em relação ao pensamento racional como construtor de verdades absolutas.
CERTO. Considerado pai do ceticismo, Hume afirmava que na base de toda verdade racional existia, pois, uma crença. Rejeitava a ideia de uma verdade absoluta e universal, rejeitando, também, tanto o direito divino quanto leis naturais.
O iluminismo alemão teve a peculiaridade, em relação ao francês e inglês, de não rejeitar os dogmas religiosos, mas atuar como crítico e "reinventor" desta, mostrando que tanto o pensamento religioso quanto racional podem andar juntos.
CERTO. Em vez de uma filosofia subversiva e radical, como no caso francês e inglês, surgiu uma liberdade de pensamento entre a razão e a intuição, ou seja, a epistemologia e a espiritualidade poderiam conviver juntas. Para Samuel Pufendorf, a lei natural era consistente com a revelação cristã, porque ambas teriam origens em Deus. Pode ser sintetizado como "racionalismo cristão".
A Revolução foi um movimento de massas, iniciada pelas camadas mais populares da capital francesa, em razão da miséria generaliza, e ganhou a adoção da burguesia quando estas perceberam a possibilidade de mudança de regime e atendimento dos seus interesses.
ERRADO. O movimento foi o contrário: a iniciativa da revolução parte da classe média, a burguesa. Como necessitavam de apoio popular, endossaram as reinvidicações dos camponeses. "Mas os proletários pobres, esses foram pouco menos que esquecidos" (segundo Burns).
Apesar de ser, em essência, contra o regime absolutista, a filosofia iluminista ganhou o prestígio de alguns monarcas europeus.
CERTO. É o chamado "despotismo esclarecido". Alguns exemplos de monarcas admiradores do iluminismo são: Frederico II, da Prússia; Marquês de Pombal, ministro de José II, em Portugal; Catarina II, na Rússia, dentre outros. Alguns promoveram reformas modernizadoras, mas deve-se lembrar a grande contradição entre a situação despótica e a liberdade individual que o iluminismo pregava.
Eram concepções fundamentais do iluminismo o racionalismo, o naturalismo, o protecionismo, o anticlericarismo/laicismo e a igualdade dos homens perante a lei.
ERRADO. Defendiam não o protecionismo, mas o liberalismo. As outras premissas estão certas: racionalismo refere-se à supremacia da razão sobre os sentidos; o naturalismo, sobre a existência de leis naturais, independentes da vontade de Deus ou dos homens, e que o governo e religião deveriam ser coerentes com essas leis; o anticlericarismo/laicismo, pela rejeição à igreja por estas colocarem a fé sobre a razão. O liberalismo significava a rejeição ao absolutismo, intervencionismo econômico e intolerância política.
A convocação dos Estados Gerais por Luís XVI deu-se após a recusa do financiamento da dívida externa, em alta devido à finanças de guerra, por parte da Assembleia dos Notáveis, compostas de membros do clero e da nobreza de título elevado.
CERTO. Com o objetivo de resolver a crise financeira francesa, tal assembleia era composta principalmente por membros do clero, que se recusaram a adotar qualquer reforma tributária que fosse contra os privilégios da classe de seus integrantes. Diante do fracasso da Assembleia dos Notáveis em resolver a crise financeira, o rei Luís XVI convocou, em 1788, a Assembleia dos Estados Gerais.
A Guerra dos Sete Anos e a Guerra da Independência Americana são apontadas como conflitos que contribuíram para a Revolução, na medida em que, apesar da França ter saído do lado vencedor em ambos os eventos, os custos militares lhe acometeram um alto endividamento.
ERRADO. A França não saiu vencedora da Guerra dos Sete Anos. Como penalidade, perde diversos territórios coloniais, como o Canadá, Louisiana/Nova Orleans, e a influência na Índia.
No momento precedente à revolução, a burguesia tinha gradualmente ascendido a uma posição de prestígio e domínio econômico.
CERTO. A revolução significa a ascensão da classe burguesa ao poder político. Esta já possuía o poder econômico, mas ainda não era considerada "de primeira classe" pela nobreza, e não tinha seus interesses representados no regime absolutista.
A teoria de Rousseau diverge bastante dos outros iluministas. Dentre estas divergências, podemos apontar a rejeição à verdade absoluta pela razão e a ideia de que os problemas sociais decorrem da desigualdade, nascida na defesa da propriedade privada no lugar da defesa do homem.
CERTO. Os outros iluministas detectavam os problemas sociais na falta de esclarecimento e no autoritarismo político. Rousseau defendia a democracia e a soberania popular (todo poder emana do povo), a educação universal (para todos, não apenas para os burgueses), e o direito à propriedade a partir da sua função social, que seria contribuir para diminuir a desigualdade. Também acreditava na validez tanto da razão quanto dos sentimentos para a formação da verdade (tanto que é considerado "pai dos românticos").
No momento precedente à revolução, a opinião pública era fortemente controlada pela censura estatal, o que favorecia a ignorância das pessoas em relação ao regime autocrático.
ERRADO. A censura não era tão forte no séc XVIII, e a liberdade de expressão era relativamente alta, embora oposição ao governo fosse punido. "A crença de que a opinião pública tinha o direito de decidir sobre questões culturais em vez de apelar ao tribunal fez com que o público também passasse a ter uma opinião sobre questões políticas"
A convocação dos Estados Gerais de 1788, que foi composta por quantidade igual de membros do clero, da nobreza e do terceiro estado, foi sugestão de Necker, então ministro das finanças, como estratégias para captar recursos ao estado endividado. Este órgão não era convocado desde 1614.
ERRADO. Na primeira sessão dos Estados Gerais, a quantidade de membros do terceiro estado era dobrada em relação aos outros dois.
A tentativa de mudança da metodologia de votação dos Estados Gerais por parte do terceiro estado faz com que Luís XVI o feche, indiretamente. A burguesia, o baixo clero e os sans-culottes, então, decidem fazer uma Assembleia Constituinte para fazer uma nova constituição.
CERTO. Antes, o voto era por estado (um estado, um voto. I.e., 3 votos apenas). Busca-se mudar para voto individual (1 homem, 1 voto. Resultariam mais dde 1000 votos). A decisão de convocar uma constituinte foi feita no "Juramento do Jogo de Péla", em um campo de Péla (ancestral do tênis) ao lado de Versalhes. Foi um momento simbólico que transferiu o controle do poder da nação do rei para os membros dos Estados Gerais,
A Queda da Bastilha foi uma consequência da radicalização da mobilização popular, motivadas pelo endurecimento da repressão recomendada por Necker, ministro de Luís XVI, e a formação de milícias populares, como a Guarda Nacional.
ERRADO. A mobilização popular aumentou após a demissão de Necker, conhecido por ideias reformistas. A população mobiliza-se fortemente em apoio ao terceiro estado e, ao ouvir rumores de que uma forte repressão estatal iria se pôr em marcha, decide se armar, assaltando o Hospital dos Inválidos e, em seguida, a Bastilha. Cai, assim, um dos símbolos do absolutismo, acelerando a queda de intendentes e espalhando a revolução para os campos.
O campesinato aderiu à revolução iniciada na capital, saqueando castelos, igrejas e aldeias, e tornando o movimento de caráter nacional. Por conta das revoltas, a Assembleia Nacional Constituinte aprova o gradual fim dos direitos feudais.
CERTO. O movimento explode após a queda da Bastilha. Houve, no campo, um grande medo de retaliação por parte dos aristocratas, e a possibilidade de um maior recrudecimento sobre os campesinos, inclusive com aumento de impostos, fez estes se revoltarem. Com isso, aceleram o declínio do feudalismo.
Apesar de manterem a isenção tributária das camadas privilegiadas, a Assembleia Constituinte aprova o fim dos direitos feudais e o fim do dízimo obrigatório, bem como a venda de cargos públicos.
ERRADO. A isenção tributária das camadas privilegiadas também foi abolidade, em respeito aos princípios de "Liberdade, Igualdade, Fraternidade".
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovado pela Assembleia Constituinte, define como direitos fundamentais do homem a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
CERTO. Referência direta aos ideais iluministas, que influenciam o pensamento intelectual da época. Este documento é fortemente influenciado pela Declaração de Independência dos Estados Unidos e, mais indiretamente, pela Bill of Rights inglesa.
Em 1790, foi aprovada pela Assembleia Constituinte foram aprovadas leis que confiscavam os bens da igreja e que expulsavam o clero das terras francesas, em uma medida de secularizar o Estado.
ERRADO. O confisco dos bens realmente aconteceu. Sobre a segunda parte, a lei aprovada foi a Constituição Civil do Clero, e o que ela buscava era reorganizar o clero (não expulsar), tornando-os funcionários ELEITOS do Estado e criando uma Igreja Constitucional. Os membros deveriam jurar a constituição. O papa foi contra, e muitos se recusaram, dividindo o clero entre constitucionais e refratários. Estes últimos engrossariam o caldo da contrarrevolução.
Em 1791, a Assembleia Constituinte aprova uma lei que proíbe a organização em sindicatos, as greves, e a livre manifestação dos trabalhadores.
CERTO. Esta lei é nomeada de Lei de Le Chapelier, e é fruto dos interesses da alta burguesia representada pela Assembleia. A liberdade dos trabalhadores só seria retomada em 1864, com a revogação da lei.
Em 1791, fora instituída a I República Francesa, em substituição ao absolutismo, com a deposição do rei e a criação dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Os cidadãos também ganharam direitos, e foram divididos entre ativos e passivos. Somente os ativos, pagadores de impostos e donos de propriedades, podiam participar da vida pública.
ERRADO. Neste momento, não foi decretada uma república em substituição à monarquia absolutista, mas sim uma monarquia constitucional. O rei continuaria exercendo seu cargo, mas com poderes limitados. Sobre os cidadãos passivos, estes englobavam as mulheres, trabalhadores desempregados, e todos que não possuiam uma cota mínima de propriedade/dinheiro suficiente. A República só seria decretada no ano seguinte, com a abdicação forçada do rei.
Uma contrarreação foi organizada em países absolutistas europeus em resposta à Revolução Francesa. A Prússia e a Áustria lançam uma declaração exigindo o retorno do rei ao poder, sob pena de retaliação. A Inglaterra fora convocada, mas não apoiou tal declaração.
CERTO. A Inglaterra, como monarquia parlamentar, não tinha interesse de apoiar o absolutismo. Esta só entra em guerra com a França em 1793, com a decapitação de Luís XVI, inregrando a Primeira Coligação. O documento em questão chama-se Declaração de Pillnitz. Muitos nobres franceses fugiram para estes países no início da revolução, e desejavam organizar uma reação. Na França, os Jacobinos entendem a declaração como equivalente a uma declaração de guerra, pois vêem a tentativa de interferência estrangeira em assuntos internos.
Mesmo que desunidos por diversos interesses, aristocratas e burgueses se uniram para declarar guerra à Áustria, em 1792, em nome de um interesse comum: a defesa da soberania nacional.
ERRADO. Enquanto os burgueses queriam a defesa da França revolucionária, os aristocratas buscavam a derrota francesa, para a restauração do absolutismo. Apesar da aliança entre Áustria e Prússia, os franceses terminaram vitoriosos.
A não-superação das contradições sociais pré-revolução levou a Assembleia Legislativa a se dividirem, em 1972, entre girondinos, que desejavam consolidar as conquistas burguesas, estancar a revolução e evitar a radicalização, e jacobinos, que desejavam ampliar os direitos dos cidadãos e aprofundar a revolução.
CERTO. Haviam também os deputados de centro, sem grandes opiniões formadas. Os girondinos condenaram a Comuna de Paris pelo Massacre de Setembro, mas acabaram perdendo o poder político, com o apoio popular aos jacobinos.
A decapitação de Luís XVI causa um estado de guerra entre França e a 1ª coligação, formada por diversas nações monarquistas (Inglaterra, Áustria, Prússia, Espanha, Holanda, Portugal, ...), indignadas e temerosas. A coligação não obteve sucesso em destituir o governo revolucionário, mas conseguiram impedir o expansionismo francês na Europa.
ERRADO. Basta lembrar do que vai acontecer no momento em que Napoleão, chefe militar destas campanhas, vai fazer quando chegar ao poder, aumentando ainda mais o expansionismo francês.
A República foi decretada em 1792 e foi marcada pela ascensão dos jacobinos ao poder, em uma fase de radicalização popular que decorreria, no ano seguinte, na fase do Terror.
CERTO. O Terror foi uma política conduzida pelo Comitê de Salvação Pública, na figura de seu líder, Robespierre, marcando a perseguição aos girondinos e aos "inimigos da revolução".
O fim do regime do terror e a decapitação de Robespierre significou a retomada do projeto da pequena burguesia e dos sans-cullotes. Uma nova constituição foi redigida, estabelecendo o sufrágio universal masculino, abarcando, dessa forma, grande parte da população na vida política.
ERRADO. Na constituição do ano III, o sufrágio universal, que já tinha sido estabelecido constituição jacobina, foi trocado pelo voto censitário, retomando o projeto político da ALTA burguesia em detrimento da grande parte da população. Abole-se também a lei do preço máximo e a supremacia do Comitê de Salvação Pública. Isso inauguraria a terceira fase da revolução, a República do Diretório, sem a participação popular.
O governo do Diretório, estabelecido no poder pela Convenção Termidoriana, após a fase do terror, foi um período conturbado. Com o poder monopolizado pela alta burguesia, o governo sofreu diversas tentativas de golpes, tanto de realistas como de jacobinos, além do não-cessamento das hostilidades externas.
CERTO. O Diretório foi estabelecido em 1795, na terceira fase da revolução antes do golpe de Napoleão. As hostilidades externas continuaram, datando deste período o fim da primeira coligação (1792-1797) e formação da segunda (1798-1802). Houve várias tentativas de golpe, dos quais se destacam a jacobina Conjuração dos Iguais, liderados por Babeuf, que invocada o fim da propriedade, e o privada, e o 18 Brumário, por Napoleão, que foi bem-sucedido.
Podemos dividir a Revolução Francesa em 3 fases: Convenção (1789/1792), Terror (1792/1794) e Diretório (1794/1799).
ERRADO. Na verdade, a primeira fase é a da Monarquia Constitucional. A fase da Convenção seria a segunda, juntamente com o Terror, após a decapitação do rei Luís XVI. A Convenção fundou a Primeira República, e seus votos foram eleitos por sufrágio universal (que seria revertido, na fase do Diretório, para sufrágio censitário).
O Acordo de Éden, firmado entre Inglaterra e França como fim da guerra comercial pós-guerra de independência americana, foi desigual para esta última, colaborando para um estado de insatisfação que culminaria na Revolução.
CERTO. O Acordo de Éder, na prática, facilitaria a entrada de produtos e máquinas inglesas, dificultando a industrialização local e contrariando os interesses dos artesão.
A não-abdicação dos direitos feudais pela Assembleia Constituinte causou a revolta em massa dos camponeses, exemplificada na Guerra Civil da Vendeia.
ERRADO. As obrigações feudais foram abolidas, desobrigando os camponeses a darem uma parte da sua produção aos nobres. A Guerra da Vendeia (1792-1795) foi, na verdade, uma contrarrevolução, movida pelos nobres e clericais, e opondo realistas e republicanos.
Apesar do terror, a Convenção sob o comando de Robespierre era comprometida com as pautas dos menos favorecidos. Um exemplo de medida nesse sentido foi a abolição da escravatura nas colônias francesas, em 1793.
CERTO. Os jacobinos radicais representavam o interesse das classes mais populares, como os sans-cullotte. A escravidão realmente é abolida, o que vai repercutir no Haiti, contribuindo para a revolta de escravos que lá aconteceria.
A participação das mulheres na Revolução Francesa foi notável nas manifestações e clubes políticos, porém seus direitos políticos e sociais não foram ampliados significativamente.
CERTO. Como evento de destaque, podemos lembrar a Marcha das Mulheres, que marcharam até Versalhes e trouxeram a família real até Paris. Porém, foram impedidas de participar da vida pública, não obtendo o direito ao voto.
A união entre homens e mulheres passou a ser um contrato baseado no consentimento de ambas as partes, com direito ao divórcio. O casamento religioso também foi abolido, passando a valer apenas o civil.
ERRADO. A instituição do divórcio realmente ocorre em 1792, sendo abolido em 1816 e restaurado em 1884. O casamento religioso, porém, não é abolido.
A Conspiração dos Iguais, liderada por Babeuf, defendia o fim do mercado e do estado, sendo considerada pelos historiadores um movimento anarquista, antes mesmo que esta ideologia estivesse teorizada por seus fundadores, Proudhon e Bakunin.
ERRADO. A Conspiração dos Iguais não defendia o fim do estado, mas sim do mercado, sendo, portanto, considerada a primeira manifestação do socialismo. Os autores citados realmente contribuíram para a fundação do pensamento anarquista. Proudhon defendia o fim do estado pela via política, e Bakunín radicaliza seu pensamento, defendendo o fim do estado por meio de uma revolução violenta.