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Segundo Cervo, a tradição diplomática brasileira se caracteriza por: autodeterminação, não intervenção e solução pacífica de controvérsias; juridicismo; bilateralismo normativo; ação externa cooperativa e não confrontacionista; parcerias estratégicas; realismo e pragmatismo; cordialidade oficial no trato com os vizinhos; desenvolvimento como vetor; independência de ação internacional.
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ERRADO. O único termo equivocado é o "bilateralismo", pois, segundo Cervo, o Brasil preza pelo multilateralismo normativo.
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A tradição bilateral-hemisférica dominou o campo diplomático brasileiro de 1902 a 1961, com ênfase em uma política externa regional, com dois focos: os EUA e o Cone Sul.
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CERTO. A centralidade nos EUA é explicada pela sua figura de hegemonia, o que acaba conferindo um poder de barganha aos brasileiros no qual alguns autores se referem como um subimperialismo brasileiro na América do Sul.
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A gestão Rio Branco (1902/1912), a Primeira e Segunda Era Vargas (1930/1945 e 1951/1954), 1946 a 1951
(Governo Dutra), 1954/1955 (Café Filho) e a primeira metade de JK (1956/1958) são caracterizados como alinhamento pragmático. |
ERRADO. O alinhamento pragmático, no qual o Brasil se relaciona com base em barganhas e trocas de interesses, se contrapõe ao alinhamento automático. O Governo JK, porém, pode ter sua primeira metade identificada como AA, ao passo que a segunda metade se encaixa no AP. O Governo Dutra e Café Filho também entram no AA.
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Durante a segunda Guerra, o Brasil se utiliza do seu poder de apoio para barganhar recursos para alavancar o desenvolvimento interno, como industrialização e substituição de importações.
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CERTO. Esta triangulação entre Brasil, EUA e Alemanha é definido por Gerson Moura como "autonomia na dependência".
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O segundo governo Vargas e a metade final do governo JK são marcados pelo bilateralismo pragmático, dentro do contexto da Guerra Fria, com exclusivismo das relações comerciais com o bloco capitalista.
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ERRADO. Estes governos foram marcados pelos primeiros ensaios de multilateralismo e abertura sistemática além do eixo norte-sul, destacando-se a aproximação no Governo Vargas com países do Leste Europeu e nações recém-independentes no mundo asiático, e aproximação com a América Latina no governo JK.
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