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A teoria da firma é voltada para a oferta e a produção, e parte da premissa de que o produtor buscará ao máximo elevar a sua eficiência, i.e., gerar o máximo possível de lucros com o mínimo de recursos e custos, dada uma certa tecnologia.
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CERTO. As decisões da firma - entidade que adquire fatores de produção - estão relacionadas com os aspectos de insumos, custos de produção e tecnologia disponível.
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A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos e a produção final. Como analisa a produção no curto prazo, pelo menos uma de suas variáveis deve ser fixa.
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ERRADO. A função de produção também possibilita análises de longo prazo, momento em que todos os insumos serão variáveis.
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A diferença entre a análise de curto prazo e a de longo é que, na primeira, pelo menos um dos insumos é fixa, ao passo que, na segunda, todos os fatores de produção se tornam variáveis.
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CERTO. Existem fatores que não podem ser alterados no curto prazo, como a capacidade física do estabelecimento. Por isso, o aumento desta capacidade fica para a análise de longo prazo.
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Em uma produção com capital fixo, a entrada de mão-de-obra de forma linear também aumentará a produção de forma linear.
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ERRADO. Não necessariamente a produção será proporcional ao insumo variável - neste caso, a mão-de-obra, pois podem existir outros fatores que interfiram na produção. Por exemplo, em uma fábrica com 3 máquinas, o aumento de trabalhadores sem o aumento destas máquinas tornará o trabalho, em algum momento, contraproducente, pois não haverá máquinas suficientes para os trabalhadores.
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Segundo a lei dos rendimentos marginais decrescentes, o aumento da quantidade de fatores variáveis, mantidos os outros fixos, levará a uma taxa crescente de produção, porém com taxa de crescimento cada vez mais baixa, até que sofra estagnação e, posteriormente, decresça.
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CERTO. Esta é a lei, que basicamente diz que o aumento de um fator variável, tendo os outros fixos, só cresce a produção até um certo ponto, posteriormente gerando estagnação e regressão.
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Diferentes possibilidades de combinação dos insumos para resultar em uma produção são representadas graficamente pelas isoquantas. Diferentes isoquantas no gráfico representam o mesmo resultado de produção, porém com o aumento de algum dos insumos.
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ERRADO. Diferentes isoquantas representam diferentes resultados de produção, visto que uma isoquanta representa a curva de possibilidades de combinação dos insumos para obter a mesma quantidade de produção.
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A isoquanta normalmente é convexa, e não-linear, o que se explica pela dificuldade de substituir cada vez mais um insumo pelo outro. Caso a isoquanta seja linear, trata-se de um caso de substitutos perfeitos.
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CERTO. Normalmente, quanto mais se substitui um insumo pelo outro, menor é a margem para esta substituição sem alterar a produção final. No outro extremo dos substitutos perfeitos, temos os insumos de substituição impossível, cuja isoquanta forma um ângulo reto.
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Segundo a lei dos rendimentos decrescentes em escala, o aumento em todos os insumos, ao longo prazo, levará a uma produção final menor que o proporcional.
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ERRADO. Não existe uma "lei de redimento descrescente em escala". O que acontece é que o aumento na escala dos insumos, a longo prazo, pode levar a três cenários: crescente, quando a produção é maior que o proporcional do aumento; constante, se proporcional; e decrescente, se menor. É normal que uma firma experiencie momentos de redimentos crescentes, decrescentes e constantes ao longo de sua trajetória.
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Os custos econômicos consideram os custos de oportunidade implícitos e explícitos, ao passo que os custos contábeis consideram apenas estes últimos.
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CERTO. A visão contábil se volta para a folha de receitas e despesas, desconsiderando gastos implícitos: aqueles não-medidos em valor monetário, mas que, para os economistas, impactam na diminuição ou aumento da eficiência.
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O custo total médio nos diz o quanto aumenta o custo total em decorrência do aumento de uma unidade de produção por parte da empresa.
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ERRADO. Este conceito se refere ao de custo marginal. O custo total médio nos mostra o custo de uma unidade típica, sendo obtido pela divisão do custo total pela quantidade produzida.
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Custos irrecuperáveis não possuem custo de oportunidade e, logo, não devem ser considerados nas decisões econômicas da firma.
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CERTO. Diferentemente do pensamento contábil, que contabiliza o custo irreversível como lançamento negativo do balanço de pagamentos, os economistas não consideram os custos irrecuperáveis, uma vez que não são possíveis de serem resgatados e, logo, não possuem custo de oportunidade.
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A curva de custo marginal típica tem formato descendente, o que representa o custo cada vez menor à medida que a produção aumenta.
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ERRADO. A curva típica do custo marginal tem formato em U, pois segue a lei dos rendimentos marginais decrescentes: o custo marginal aumenta após um certo nível de produção, o que exige incrementos em outras variáveis para aumento de lucro.
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Caso o custo médio total se eleve com o aumento da quantidade produzida em longo prazo, dizemos que ocorre uma desconomia de escala.
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CERTO. Fala-se em escala quando se considera o longo prazo. Quando o CMT cai com o aumento da quantidade produzida, nomeia-se economia de escala, e, quando se mantém constante, diz=se que há retornos constantes de escala.
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Se a receita marginal for maior que o custo marginal, a empresa deverá diminuir a produção para maximizar os lucros.
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ERRADO. É o oposto: como a receita ainda é maior que o custo, vale a pena aumentar a produção para se obter maior lucro. Se o custo marginal for maior que a receita marginal, a empresa deve diminuir a produção.
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Os lucros são maximizados no momento em que o custo marginal e a receita marginal são exatamente iguais.
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CERTO. Este é o ponto ótimo de maximização dos lucros: quando a diferença entre custos e receitas marginais é zero.
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