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Qual diferença entre um sofrimento fetal aguda de um sofrimento fetal cronico?
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• Agudo: diminuição abrupta do O2.
P.ex: rotura de cordão, rotura uterina, DPP avaliar: 1) movimento fetal 2) microanalise de sangue 3) Ausculta cardiaca 4) Perfil biofisico fetal • Crônica: diminuição gradual de O2 P.ex: HAS, DM, tabagismo, gemelar avaliar: 1) CIUR 2) Doppler 3) Oligodramnia |
Como realizar o diagnóstico de SFC por meio do CIUR?
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• FU: correlacionar a medida do FU com IG com 18/20 semanas e 30 semanas por meio das curvas de percentil. Se manter entre 10 e 90 no percentil o crescimento é normal. Se o FU for menor que 3 cm para a IG SUGERE CIUR.
• Para confirmar a suspeita -> USG |
Qual é o marcador mais sensivel de RCIU pelo USG?
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Comprimento abdominal baixo
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Quais são os tipos de RCIU, quando ocorrem, em qual frequencia e em que situações?
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1) Simétrico ou tipo 1:
- no inicio da gestação (1° trimestre) - diminuição proporcional de todas as medidas - 5 a 10% dos casos - infecções congênitas, uso de medicações (metildopa, propranolol) e trissomias 2) Assimetrico ou tipo 2: - ocorre no 2 ou 3° trimestre - diminuição desproporcional das estruturas - 80% dos casos - insuficiência placentaria (HAS ou DM) 3) MIsta: - Rara - assimetria precoce - Cromossomopatias |
O que mede o doppler da arteria uterina? Qual a sua utilidade?
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- Mede o funcionamento da circulação materna.
- Utilidade: avaliar a persistência da incisura protodiastolica bilateral por mais de 26 semanas. Sua persistência indica uma grande chance de ocorrer uma pre eclampsia ou RCIU pois nao houve migração trofoblastica. |
O que mede o doppler da arteria umbilical? Qual a sua utilidade? Como identificar uma alteração?
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• Mede a circulação placentaria
• Tem a utilidade de identificar sinais de insuficiencia placentaria. - normal: baixa resistencia e um alto fluxo. - alterado: alta resistencia e um baixo fluxo podendo ocorrer uma diastole reversa ou diastole zero. - Na presença de diastole reversa deve se interromper a gestação |
O que mede o doppler da arteria cerebral media? Qual a sua utilidade? Como identificar uma alteração?
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- Mede a resistencia e o fluxo cerebral identificando se há centralização.
- Normal: alta resistencia e um fluxo e alterado há uma baixa resistencia e um alto fluxo. Isso ocorre quando há uma alta resistencia da arteria umbilical fazendo com que priorize se órgãos nobre como a coração, SNC e Adrenais. |
Qual a finalidade doppler ducto venoso?
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A alteração do ducto venoso é a ultima a ocorrer no feto antes do obito por SF. Em fetos centralizados com menos de 32 semanas deve se pesquisar a onda A. Se houver uma onda A negativa isso indica necessidade de uma cesaria de urgencia não devendo administrar CT. Se no entanto houver uma onda A positiva pode se postergar a cesaria podendo realizar a corticoterapia.
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O que a onda A no doppler indica?
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Indica falência cardiaca, hipoxia grave e acidemia fetal
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Como fazer o diagnostico de oligodraminia em um SFC? Qual o valor de normalidade do ILA?
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1°) Suspeita pelo FU diminuido
2°) Confirmação com o USG medindo o ILA, por 2 criterios - A soma dos bolsões <5 cm - O maior bolsão menor que 2cm ILA Normal= 8 a 18 cm Se ILA de 6 ou 7 cm = ILA diminuido e não oligodraminia |
Na avaliação do movimento fetal no SFA,
- Qual valor de movimento fetal merece investigação - Qual situações levam o redução do movimento fetal? |
- Merece investigação um movimento fetal < 5x em 1 hora
- Ocorre na hipoglicemia materna, medicações ou criança dormindo |
Na avaliação da ausculta cardiaca fetal no SFA,
- A partir de que idade pode ser realizado? - Com que frequencia deve ser realizado? |
• Pode ser realizado a partir da 10 a 12 semana
• Frequencia: - Alto risco: 15 em 15 min na dilatação 5 em 5 min no periodo expulsivo - Baixo risco: 30 em 30 min na dilatação 15 em 15 min no periodo expulsivo |
Quais são os parâmetros da cardiotocografia?
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1) BCF
2) Contração uterina 3) Movimento fetal |
Como interpretar os batimentos cardíacos em uma cardiotocografia?
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1) Linha de base: BCF medio em 10 mim
- taquicardia > 160 - bradicardia < 110 2) Variação: variação entre o BFC max e min. - Saltatorio (+25): não é SF agudo, mas tbm não é tranquilizador - Ondulatorio (25 a 10): tranquilizador - Comprimida (10 a 5): uso de droga, dormindo ou SF agudo - Silencioso (>5): padrão ruim (hipoxia grave) 3) Aceleração: - 15 bcf em 15 seg Reativo: 2x em 20 min - tranquilizador 4) Desaceleração - DIP 1 ou precoce ou cefalica: compressão do cordão umbilical em que se coincide as contrações do BCF - DIP 2 ou tardio: SF agudo = asfixia DIP apos o BCF cd: O2, DLE, dim a PA, suspender ocitocina e parto pela via mais rapida - DIP 3 ou variável ou umbilical DIP variável em relação a contração indica compressao do cordão Cd: acompanhamento obs: DIP 3 desfavorável Com desaceleração bifasica Cd: O2, suspender ocitocina, DLE, dim PA e parto |
Quais são os exames que compõe o perfil biofisico fetal?
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1) Cardiotocografia
2) VLA 3) movimento fetal 4) movimento respiratório fetal 5) tônus fetal |
Na hipoxemia fetal, qual a ordem de perda dos reflexos fetais?
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Dos centros mais precocemente formados para os menos precoces:
1) tonus 2) movimento fetal 3) movimento respiratorio 4) BCF |
Fórceps: quais os tipos e as situações de uso de cada um deles?
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1) Simpson:
- todas as variedades de posições exceto a transversa - faz pequenas rotações (ate 45°) 2) Piper: - apresentação pelvica na cabeça derradeira 3) Kielland: - variedade transversa - grandes rotações e assinclitismo |
Qual a pega ideal no uso do forceps?
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Biparietomalomentoniana
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Quais as condições para de aplicar o forceps?
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A ausencia de colo
P elve proporcional L canal de parto livre I Insinuado (não fazer com plano de De lee negativo) C conhecer a variedade de posição A amniotomia R eto e bexiga vazios (sondar) |
Quais as fases do puerperio?
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1) Imediato: até 10 dias
2) Tardio: 11 a 45 dias 3) Remoto: apos 45 dias |
Quais as 3 etapas da lactação?
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1) Mamogenese: desenvolvimento da mama para amamentar
2) Lactogenese: inicio da lactação (não depende de estimulo) 3) Lactopoiese: manutenção da amamentação (depende se estimulo) |
Quais a conduta quanto a amamentação em mulheres com HIV?
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-Não devem amamentar
-Enfaixar, Cabergolina, Compressa geladab |
Puerpério: Quando a mulher retorna a ovulacao? A partir que de periodo pode ser utilizar anticoncepcional? Qual?
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Se amamentar: apos 6 meses
Se não amamentar: apos 6 a 8 semanas Pode se fazer anti concepção no primeiro dia do puerperio se mulher nao for amamentar |
Puerperio:
- quando o utero se torna intra pelvico? - quando o colo uterino se fecha? |
- Utero é intra pelvico com 2 semanas
- Colo fecha com 1 semana |
Como é a evolução dos loquios? Quando devemos pensar em infecção?
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▪ Evolução:
- ate 4° dia: avermelhado - >10° dia: esbranquiçado ▪ infecção se: vermelho apos 2 semanas, com odor fétido, pus, febre |
Quais os fatores de risco para endometrite puerperal?
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1) Cesariana
2) Multiplos toques 3) RPMO 4) anemia 5) Desnutrição |
Quando suspeitar de endometrite?
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Quando a mulheres apresentar Tax》 38oC por mais de 48 hrs do 2 a 10°. Se for nos primeiros 2 dias pode ser resposta ao trauma
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Quais etiologia e a profilaxia?
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• etiologia: polimicrobiana
• Profilaxia: -antibioticoterapia na cesaria dose unica na indução anestesica ou apos -reduzir o numero de toques -manter a integridade da bolsa -assepsia |
Qual a conduta na endometrite? Qual conduta se nao houver melhora?
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• Antibioticoterapia com clinda e genta EV ate 72h afebril e assintomatica
• Se persistir? - solicitar imagem para pesquisar abscesso - se abscesso: drenar+ lavagem+ manter Atb - se sem abscesso: tromboflebite pelvica septica - dar heparina e atb |
Quais são as principais causas de hemorragia e suaa condutas?
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T tonus: atonia uterina a principal nas primeiras 24 horas apos parto. 80%
T trauma: laceração do canal do parto. 15%. Cd: revisão e sutura T tecido: restos placentarios. 5% Presenca de colo aberto --> fazer USG e Ocitocina ou Curetagem ou Manobra de Crede T trombo: coagulopatia |
Quais os FR para atonia uterina?
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1) gemelar
2) ILA alto 3) parto rapido ou lento 4) DPP 5) corioamnionite |
como prevenir a atonia uterina?
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10 u IM de ocitocina após expulsão ou saida de ombro anterior
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Qual a conduta na atonia uterina?
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1) estabilização hemodinâmica
2) reposição volemica M massagem uterina em fundo uterino + manobra de hamilton O ocitocina R rafia de B lynch R rafia vascular E embolização uterina U HT |
Como presumir um diagnostico de gravidez?
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1) Queixa materna
2) Alteração sistemica: nausea, polaciuria, atraso menstrual, cloasma ou melasma 3) Queixa mamária: mastalgia, tuberculo de Montgomery (hipertrofia das glândulas sebácias mamárias), sinal de Hunter (surgimento de uma aréola secundária com limite impreciso) |
Como presumir um diagnostico de gravidez?
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1) Queixa materna
2) Alteração sistemica: nausea, polaciuria, atraso menstrual, cloasma ou melasma 3) Queixa mamária: mastalgia, tuberculo de Montgomery (hipertrofia das glândulas sebácias mamárias), sinal de Hunter (surgimento de uma aréola secundária com limite impreciso) |
Quais os sinais de probabilidade de gestação?
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- Baseado em um sintoma uterino, vulvar ou vaginal.
- Sinal de Heger: amolecimento do istmo com o encontro das mãos à palpação bimanual - Sinal de Piskacek: assimetria uterina pois o ponto de nidação cresce mais que o contralateral - Sinal de Nobile-Budim: o utero sai da forma piriforme para a globosa podendo ser palpado durante a palpação. |
Qual os sinais de diagnóstico de certeza de gestação?
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- Puzos: rechaço fetal a partir da 14a semana
- Movimentação fetal sentida pelo medico após 18 a 20 semanas - Batimento cardiaco fetal: Com sonar acima da 10 semana se acima da sinfise pubica Com pinard se mais de 20 semanas |
Como realizar o diagnóstico laboratorial de gestação?
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Pode ser feito pelo HCG medido na urina ou sérico com pico em 8 a 10 semanas.
1) Urinário: feito por teste imunológico que não diferencia as subunidades alfa (presente no TSH, FSH e LH) da beta (presente só no HCG). Teste qualitativo. Melhor com a primeira urina da manhã. 2) Sérico: feito por meio do Elisa. Teste quantificativo. |
Qual o melhor exame para realizar o diagnóstico por imagem de uma gestação? Qual a ordem e quando pode se visualizar as estruturas fetais?
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• Deve se realizar o USG transvaginal
• As estruturas fetais visiveis são 1) Saco gestacional: com 4 semanas 2) Vesícula vitelínea: com 5 semanas 3) Embrião/BCF: com 6/7 semanas |
Quando a idade gestacional é obtida com mais fidelidade? Como calcula-la?
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- A IG é melhor obtida com 6 a 12 semanas por meio do comprimento crânio nadega.
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Quando um embrião deve estar presente em um USG gestacional?
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Quando o Saco gestacional for >25 mm ou quando for uma gestação com mais de 6 semanas
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Quais são as modificações maternas osteoarticulares?
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- Acentua a lordose
- Marcha anserina - Relaxamento das articulações e ligamentos |
Quais são as modificações maternas urinarias?
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1) Aumento da taxa de filtração glomerular
- diminuição do clearance de creatinina e de ureia - glicosúria fisiologica 2) Compressão ureteral mais a direita: - progesterona relaxa a musculatura lisa do ureter |
Quais as modificações maternas respiratórias?
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1) Hiperventilação: para uma alcalose respiratória compensada
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Quais as modificações maternas respiratórias?
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1) Hiperventilação: para uma alcalose respiratória compensada
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Quais as modificações maternas fisiológicas?
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1) Aumento do volume plasmatico --> anemia dilucional pois o aumento de volume excede a capacidade de produzir celulas
2) Leucocitose: sem aumento de bastonete 3) Tendência pró coagulante: triade de Virchow aumentada (estase sanguinea por compressão da veia cava + pro coagulação da gestação + lesão endotelial do parto) |
Quais as modificações maternas endocrinas?
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1) Hipoglicemia de jejum
2) Hiperglicemia pós prandial obs: a gestante tem um estado de resistencia insulinica para disponibilizar glicose por mais tempo para o bebê. 3) Edema: - hiperaldosteronismo secundario - diminuição da pressão coloidosmoticautero - comprime a cava |
Quais as modificações maternas cardiovasculares?
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1) Hipercinética cardiovascular: sopro sistólico por aumento do volume.
- Diminuição da PA no segundo trimestre |
Quais as modificações maternas gastrointestinais?
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1) Relaxa o esfincter esofágico inferior aumentando a chance de refluxo
2) Relaxa o estomago podendo levar a broncoaspiração 3) Reduz a secreção acida: diminui a chance de úlcera peptica 4) Relaxa a vesícula aumentando a chance de calculo - pode fazer VLP no 2o trimestre 5) Relaxa o intestino: diminui a peristalse aumentando a constipação |
Qual o mínimo de consultas pre natais? Quantas em cada trimestre?
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• Devem ser realizadas no mínimo 6 consultas pré natais sendo 1 no primeiro trimestre; 2 no segundo trimestre; 3 no terceiro trimestre
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Quais são as recomendações quanto ao exercício, suplementação e atividade sexual no pre natal?
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• Exercício:
- Realizar atividade física normalmente • Atividade sexual: - Realizar atividade sexual normalmente • Suplementação: - Sulfato ferroso: 40 a 60 mg de ferro elementar da 20a semana de gestação até o 3o mês de pôs parto - Acido fólico: 3 meses antes da gestação até 3o mês de gestação ou até o fim da gestação para prevenir anemia |
Quais são as vacinas permitidas e não permitidas na gestação?
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• Permitidas: virus inativo
- Tetano - Difteria - Hepatite B - Influenza - Raiva - Meningococo • Não permitidas: virus ativo 1) Febre amarela: avaliar custo beneficio em área de episotia. Se estiver amamentando criança com menos de 6 meses não amamentar por risco de encefalite. Se área de episotia, suspender amamentação por 10 dias após a amamentação 2) SCR ou triplice viral 3) Sabin (VOP) 4) Varicela 5) BCG |
Como deve ser a vacinação por difteria e tetano
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• dTPa: triplice bacteriana acelular do adulto
- com menos toxoide difterica - p/ gestante a partir de 20 semanas ou puerpera ou profissional da saude se a gestante 1) Nunca recebeu vacina: 2dT + ultima dTPa 2) Recebeu 1x: 1dT + ultima dTPa 3) 3 doses: 1 dTPa a partir da 20a semana |
Quais exames devem ser solicitados no pre natal?
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T ipagem sanguinea e Rh
E AS e urocultura S exuais (HIV, HBsAg e VDRL) T oxoplasmose A nemia e açucar R epetir no 3o trimestre ou com 30 semanas - hemograma - VDRL, HIV, HbSAg - Glicemia de jejum - EAS e urocultura |
Como realizar o diagnóstico sorologico da toxoplasmose?
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• IgG - IgM -: sem imunidade (susceptivel) - repetir sorologia trimestral
• IgG + IgM -: com imunidade ou toxoplasmose crônica - não repetir sorologia • IgG - IgM +: com infecção aguda - Repetir sorologia, tratamento empirico, testagem para IgA, pareamento sorologico • IgG + IgM +: infecção aguda ou crônica - realizar teste de avidez que diz se a infecção tem menos ou mais de 4 meses. - se avidez >60% (alta) - >4 meses - se avidez < 40% (baixa) - <4 meses |
Como deve ser o tratamento da toxoplasmose durante a gestação?
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• infecção aguda:
- espiramicina e rastrear feto com aminio ou cordocentese • infecção cronica (ou infecção fetal): sulfadiazina pirimetamina e acido folinico |
De quanto deve ser a diferença entre a idade gestacional pela DUM e pelo USG para se desconsiderar a DUM?
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Maior que 5 a 7 dias
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Quais os FR para um parto pré termo?
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1) Prematuridade prévia
2) Anemia 3) Desnutrição 4) Polidramnia 5) Tabagismo 6) Uso de drogas 7) Infecção intra uterina e materna sistemica |
Como predizer um parto prematuro?
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1) Fibrobectina fetal:
se +: internar se -: alto valor preditivo negativo. Não nasce em 7 dias. 2) Usg: de 18 a 24 semanas para medida do colo. Se <25 mm, alto risco de prematuridade |
Qual a conduta no pré termo?
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• Se 24 a 34 semanas:
Corticoide: 2 doses de betametasona IM de 24/24h ou 4 doses de dexametasona 6mg VO de 12/12h • Neuroproteção: Se parto com menos de 32 semanas 4 g de ataque + 1 a 2g de manutenção de sulfato de Mg • Se TP, >34 semanas avaliar profilaxia para GBS |
Quando fazer rastreio para Streptococcus do grupo B ou agalactiae? Qual a intensão de fazer o rastreio?
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• O rastreio deve ser feito em todas as gestantes entre 35 e 37 semanas de gestação por meio do swab anal e vaginal.
• Objetiva prevenir sepse neonatal |
Qual a conduta no pré termo?
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• Se 24 a 34 semanas:
Corticoide: 2 doses de betametasona IM de 24/24h ou 4 doses de dexametasona 6mg VO de 12/12h • Neuroproteção: Se parto com menos de 32 semanas 4 g de ataque + 1 a 2g de manutenção de sulfato de Mg • Se TP, >34 semanas avaliar profilaxia para GBS |
Quando fazer rastreio para Streptococcus do grupo B ou agalactiae? Qual a intensão de fazer o rastreio?
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• O rastreio deve ser feito em todas as gestantes entre 35 e 37 semanas de gestação por meio do swab anal e vaginal.
• Objetiva prevenir sepse neonatal |
Quando não há necessidade de rastreio de GBS?
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1) Bacteriuria atual com GBS positivo mesmo se tratada ou com urocultura posterior negativa
2) Filho anterior com GBS |
Quando se deve realizar profilaxia intraparto para Streptococcus do grupo B?
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1) Bacteriuria + para GBS em qualquer fase da gestação
2) Gestação anterior com GBS 3) Swab retal ou vaginal positivo 4) Strepto desconhecido: - TP com menos de 37 semanas - Tax > 38oC - RPMO>18h |
Como realizar a profilaxia intraparto para GBS? Qual o tratamento de escolha?
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1) Ampicilina: 2g EV (Ataque) + 1g EV (manutenção)
2) Penicilina cristalina 5x106 IV ataque + 2.5x106 4/4h manutenção --> escolha |
Quando não é necessario realizar a profilaxia para GBS?
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- Quem colheu e deu negativo nas ultimas 5 semanas
- Quem vai fazer cesaria eletiva |
Quais os tocoliticos e suas CI e indicações?
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1) Beta-agonista: evitar na DM e EAP
2) Indometaciona: evitar >32 semanas, pois causa fechamendo precoce do ducto arterioso. 3) Nifedipina (bloqueador de canal de Ca): não usar na Hipotensão e na IC 4) Atosiban (antagonista de ocitocina): usado quando há CI aos outros tocoliticos pois é caro. |
Qual o exame padrão ouro no diagnóstico de RPMO? Cite outros exames?
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1) Ouro: exame especular
Na negatividade do exame especular: - Teste da nitrazina: aumento do Ph - Teste da cristalização - Pesquisa de celulas orangiofilas - Amnisure - USG (oligodramnia) |
Qual a conduta na RPMO?
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1) Corioaminionite? Tax>38oC, dor uterina, odor fetido, leucocitose, taquicardia materna ou fetal
- Sim --> Parto - Não --> avaliar a idade gestacional • >34 semanas: - Parto e avaliar a maturidade pulmonar. Se imaturo fazer CT • <34 semanas: - ATB (para permitir maior ação do CT) e CT |
Quais as indicações de indução de trabalho den parto?
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1) Gestação >42 semanas
2) Corioamnionite 3) RPMO> 32 a 34 semanas |
Quais as indicações de indução de trabalho den parto?
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1) Gestação >42 semanas
2) Corioamnionite 3) RPMO> 32 a 34 semanas |
Quais as etapas na indução do trabalho de parto?
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1) Avaliar o Bishop
2) Se Bishop >=9 (favorável) - fazer ocitocina 3) Se Bishop <=9 (desfavorável) - fazer misoprostol exceto de cicatriz uterina previa 4) Krause: utilizar uma sonda de foley por até 24 hrs para dilatação |
Classificação de Bishop? Qual padrão ideal?
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A altura >0
A apagado A amolecido A anteriorizado A aberto |
Quais são os pontos de referência estaticos materno fetais?
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1) Posição: dorso fetal com o abdome marterno
2) Situação: maior eixo fetal com o maior eixo materno. - longitudinal: mais comum - transversal: não nasce - obliquo: transitoria 3) Apresentação: - cefalica - pelvica • grau de defleção: a) fletida ou occiptal: referência lambda b) defletida de primeiro ou bregmatica: referência bregma c) defletida de segundo ou frontal: referência fronte. Pior para nascer d) defletida de terceiro ou face: referência é o mento 4) Variedade de Posição: pontos de referência entre apresentação fetal e pelve |
Como realizar a manobra de Leopold?
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1o tempo: palpar o fundo uterino de frente para mãe para saber a situação. Se vazio transversal/Se preenchido longitudinal
2o tempo: palpar laterais para saber a posição. 3o tempo: palpar com polegar e indicador o pubis para saber a apresentação. Se dura e irredutivel é a cabeça. 4o tempo: de costas para mãe palpar o pubis para sabe o grau de apresentação ou altura |
Quais são as conjugatas e os estreitos no trajeto do parto?
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• Conjugata:
1) Borda superior da SF até o promontório sacral: conjugata fisiologica 2) Borda interna da SF até o promontório sacral: conjugata obstetrica. Mais estreita e por isso a mais importante. 3) Borda inferior da SF até o promontório sacral: conjugata diagonalis. Estima a conjugata obstetrica que é 1,5 cm menor. 4) Borda inferior da SF até o coccix. Conjugata Exitus • Estreitos: 1) Estreitos superior 2) Estreito medio 3) Estreito inferior: com retropulsao do coccix |
Como realizar a manobra de Leopold?
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1o tempo: palpar o fundo uterino de frente para mãe para saber a situação. Se vazio transversal/Se preenchido longitudinal
2o tempo: palpar laterais para saber a posição. 3o tempo: palpar com polegar e indicador o pubis para saber a apresentação. Se dura e irredutivel é a cabeça. 4o tempo: de costas para mãe palpar o pubis para sabe o grau de apresentação ou altura |
Quais são as conjugatas e os estreitos no trajeto do parto?
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• Conjugata:
1) Borda superior da SF até o promontório sacral: conjugata fisiologica 2) Borda interna da SF até o promontório sacral: conjugata obstetrica. Mais estreita e por isso a mais importante. 3) Borda inferior da SF até o promontório sacral: conjugata diagonalis. Estima a conjugata obstetrica que é 1,5 cm menor. 4) Borda inferior da SF até o coccix. Conjugata Exitus • Estreitos: 1) Estreitos superior 2) Estreito medio 3) Estreito inferior: com retropulsao do coccix |
Quais são os tempo principais e os acessórios?
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Insinuação - flexão
Descida - Rotação interna desprendimento - Deflexão Restituição (rotação externa) - desprendimento dos ombros |
Quais são as conjugatas e os estreitos no trajeto do parto?
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• Conjugata:
1) Borda superior da SF até o promontório sacral: conjugata fisiologica 2) Borda interna da SF até o promontório sacral: conjugata obstetrica. Mais estreita e por isso a mais importante. 3) Borda inferior da SF até o promontório sacral: conjugata diagonalis. Estima a conjugata obstetrica que é 1,5 cm menor. 4) Borda inferior da SF até o coccix. Conjugata Exitus • Estreitos: 1) Estreitos superior 2) Estreito medio 3) Estreito inferior: com retropulsao do coccix |
Quais são os tempo principais e os acessórios?
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Insinuação - flexão
Descida - Rotação interna desprendimento - Deflexão Restituição (rotação externa) - desprendimento dos ombros |
Quais são os 4 tempos principais?
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1) Dilatação
2) Expulsão 3) Secundamento: saída da placenta 4) Quarto período: observação de hemorragia puerperal |
Qual a definição de um TP ativo?
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Dilatação progressiva de 3 a 4 cm
Contrações de 2 a 3 em 10 min ritmicas e regulares |
Período expulsivo: inicio e fim
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Inicia com a dilatação total e termina com a expulsão do bebê
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Qual a conduta durante o período de dilatação? O que não fazer nessa fase?
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• Conduta:
1) Dieta: liquidos claros (água e chá) 2) Acesso venoso: adm de drogas, analgesia e indução do parto 3) Decubito: evitar decubito dorsal e permitir deambulação livre • O que não fazer: - tricotomia - enteroclise - evitar amniotomia |
Período expulsivo: inicio e fim
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Inicia com a dilatação total e termina com a expulsão do bebê
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Episiotomia:
1) Quais as indicações? 2) Quais os tipos? 3) Como é a anestesia? |
1) Indicações: feto grande, parto forceps, exaustão materna, periodo expulsivo prolongado, variedade occipto posterior, distocia de espadua, insuficiencia cardiaca materna, sofrimento fetal, apresentação pelvica, episiotomia previa, prematuridade
2) Tipos: Mediolateral e Mediana 3) Anestesia: feita com bloqueio no nervo pudendo bilateralente proximo a espinha ciatica |
Período expulsivo: inicio e fim
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Inicia com a dilatação total e termina com a expulsão do bebê
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Quais as vantagens e desvantagens da episiotomia mediolateral e mediana? Quais musculaturas seccionadas em cada uma?
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• Mediolateral:
- maior dor - maior sangramento - maior lesão muscular + menos chance de lesão de reto Musculatura: bulbo cavernoso e transverso superior do períneo • Mediana: + menor dor PO + menor sangramento + menor lesão muscular + mais estetica - maior risco de lesão de reto Musculatura: bulbo carvernoso, transverso superior e porção puborretal do elevador do ânus |
Qual a conduta durante o período de dilatação? O que não fazer nessa fase?
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• Conduta:
1) Dieta: liquidos claros (água e chá) 2) Acesso venoso: adm de drogas, analgesia e indução do parto 3) Decubito: evitar decubito dorsal e permitir deambulação livre • O que não fazer: - tricotomia - enteroclise - evitar amniotomia |
Período expulsivo: inicio e fim
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Inicia com a dilatação total e termina com a expulsão do bebê
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Episiotomia:
1) Quais as indicações? 2) Quais os tipos? 3) Como é a anestesia? |
1) Indicações: feto grande, parto forceps, exaustão materna, periodo expulsivo prolongado, variedade occipto posterior, distocia de espadua, insuficiencia cardiaca materna, sofrimento fetal, apresentação pelvica, episiotomia previa, prematuridade
2) Tipos: Mediolateral e Mediana 3) Anestesia: feita com bloqueio no nervo pudendo bilateralente proximo a espinha ciatica |
Qual o nome da manobra de proteção do períneo?
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Ritgen modificada
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Período expulsivo: inicio e fim
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Inicia com a dilatação total e termina com a expulsão do bebê
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Episiotomia:
1) Quais as indicações? 2) Quais os tipos? 3) Como é a anestesia? |
1) Indicações: feto grande, parto forceps, exaustão materna, periodo expulsivo prolongado, variedade occipto posterior, distocia de espadua, insuficiencia cardiaca materna, sofrimento fetal, apresentação pelvica, episiotomia previa, prematuridade
2) Tipos: Mediolateral e Mediana 3) Anestesia: feita com bloqueio no nervo pudendo bilateralente proximo a espinha ciatica |
Quais as vantagens e desvantagens da episiotomia mediolateral e mediana? Quais musculaturas seccionadas em cada uma?
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• Mediolateral:
- maior dor - maior sangramento - maior lesão muscular + menos chance de lesão de reto Musculatura: bulbo cavernoso e transverso superior do períneo • Mediana: + menor dor PO + menor sangramento + menor lesão muscular + mais estetica - maior risco de lesão de reto Musculatura: bulbo carvernoso, transverso superior e porção puborretal do elevador do ânus |
Qual o nome da manobra de proteção do períneo?
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Ritgen modificada
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Secundamento: quais os mecanismos de saída placentaria?
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Schultze: face fetal e face membranácea
Duncan: face materna e saída do cotiledone e coagulo |
Quais as condutas auxiliares no secundamento?
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- 10 U de ocitocina IM apos expulsão fetal
- tração controlada do cordão - manobra de fabre: traciona um pouco o cordão para ver se já desprendeu do fundo uterino - manobra de Jacob dublin: rotação da placenta |
O que ocorre na fazer ativa prolongada? Qual a causa?
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• Def: dilatação < 1 cm/h em 2 toques (intervalo de 2 horas)
• Causa: Distocia funcional: discinesia uterina com contrações fracas |
Parada secundária da dilatação: o que é e causa.
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• o que é: dilatação parada por 2 horas
• Causa: - com contração: desproporção cefalo pelvica - sem contração: ocitocina |
Parada secundária da descida: o que é.
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- dilatação total e altura parada por 1 hora
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Período pelvico prolongado: o que é e causa.
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• O que é: dilatação total e descida lenta (não parou)
• Causa: exaustão (indicação de forceps) |
Definição de abortamento e classificação entre precoce e tardio
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• Definição: interrupção da gestação com menos de 20/22 semanas ou menos que 500g
• Classificação: - Precoce: menos de 12 semanas - Tardio: mais de 12 semanas |
Causas de sangramento de primeira metade
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1) Mola
2) abortamento 3) Gravidez ectopica |
Definição de abortamento e classificação entre precoce e tardio
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• Definição: interrupção da gestação com menos de 20/22 semanas ou menos que 500g
• Classificação: - Precoce: menos de 12 semanas - Tardio: mais de 12 semanas |
Em que situações o aborto é legalmente permitido?
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1) Anencefalia
2) Estupro 3) Risco a vida materna |
O que é necessario para atestar anencefalia em uma gestação?
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O diagnóstico de anencefalia deverá ser feito por exame USG realizado a partir da 12a semana de gestação. Esse exame deve conter duas fotografias, identificadas e datadas (uma com a face do feto em posição sagital e outra com visualização do polo cefalico no corte transversal demonstrando ausencia de calota craniana e parenquima cerebral). Será obrigatório ainda um laudo assinado por dois médicos capacitados para tal diagnóstico.
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A partir de que idade gestacional pode se realizar um aborto por estupro? Quais as condições para se realizar o aborto?
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Com 20 a 22 semanas
Condição: necessita apenas do relato materno |
Quais as causas de aborto esporadico e habitual?
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• esporádico: Infecção, ma formações (aneuploidia)
• habitual: má formação, sd do anticorpo anti fosfolipide, e incompetência istmo cervical |
Incompetência istmo cervical: suspeita e conduta?
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• Suspeita:
- Dilatação indolor - Feto vivo - aborto tardio - colo curto - perda cada vez mais precoce a cada gestação • Cd: cerclagem ou circlagem com 12 a 16 semanas pela técnica de Mc Donald com fio inabsorvivel Cortar o fio com 36 a 37 semanas |
Sd do anticorpo antifosfolipide: diagnóstico e tratamento
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• Diagnóstico:
- colo normal - anticorpos positivo (anti cardiolipina ou anti coagulante lupico ou anti beta 2 glicoproteina) - trombose - feto morto - aborto de repetição (3 perdas precoces) ou 1 perda maior de 10 semanas com anticorpo + ou morfologicamente normal • Conduta: AAS + heparina de baixo peso ou fracionada até final da gestação e puerpério |
Quais as formas de apresentação do aborto?
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• Colo aberto:
- aborto incompleto - aborto inevitavel - aborto infectado • Colo fechado: - ameça de abortamento - aborto retido - aborto completo |
Qual a clinica e a conduta nos abortamentos de colo aberto?
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1) Incompleto:
• clínica: - utero menor - com restos placentarios - EDT com 15 mm ao USG • conduta: - esvaziamento 2) Inevitável: - útero compatível com embrião - Cd: esvaziamento 3) Infectado: - clinica: leucocitose, odor fetido, febre - cd: ATB (clinda e genta) e esvaziamento |
Quais as formas de apresentação do aborto?
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• Colo aberto:
- aborto incompleto - aborto inevitavel - aborto infectado • Colo fechado: - ameça de abortamento - aborto retido - aborto completo |
Qual a clinica e a conduta nos abortamentos de colo aberto?
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1) Incompleto:
• clínica: - utero menor - com restos placentarios - EDT com 15 mm ao USG • conduta: - esvaziamento 2) Inevitável: - útero compatível com embrião - Cd: esvaziamento 3) Infectado: - clinica: leucocitose, odor fetido, febre - cd: ATB (clinda e genta) e esvaziamento |
Quais a clinica e conduta dos abortamentos de colo fechado?
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1) Completo:
- Clinica: utero pequeno para a idade gestacional, EDT < 15 mm, utero vazio - Cd: orientação 2) Retido: - Clínica: útero pequeno para a idade gestacional e embrião morto - Cd: esvaziamento 3) Ameaça de abortamento: - Clinica: Utero adequado para a idade gestacional e feto vivo - Cd: analgesia e repouso |
Como realizar um esvaziamento em um abortamento?
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1) precoce (<12 semanas): Aspiração manual intra uterina ou curetagem
2) tardia (>12 semanas) - Se feto vivo: misoprostol 400 a 600 mg + curetagem - Se feto morto: curetagem |
Qual o tamanho de um colo normal?
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De 3 a 4 cm
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Quais as formas de doenças trofoblastica?
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• benignas:
1) completa 2) parcial • maligna: 1) invasora: forma mais comum entre as malignas 2) coriocarcinoma 3) tumor trofoblastico do sitio placentario |
Como formam os tipos de mola benigna e suas chance de malignizar?
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1) completa: junção de 2 sptz
-20% malignizam 2) parcial: junção de 2 sptz e 1 ovulo (triploide - 69 xyy) - 5% malignizam |
Qual o quadro clinico da doença trofoblastica e achado laboratorial?
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• QC:
1) hiperemese 2) vesiculas 3) sangramento 4) aumento uterino 5) utero em "sanfona" (aumenta e diminui) • USG: - em flocos de neve ou nevasca |
Qual o tratamento da mola trofoblastica?
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- Esvaziamento (de preferência com vácuo de aspiração de eleição) + histopatologico
- discutir HT: Realizar se prole constituída ou se >40 anos |
Qual o tratamento da mola trofoblastica?
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- Esvaziamento (de preferência com vácuo de aspiração de eleição) + histopatologico
- discutir HT: Realizar se prole constituída ou se >40 anos |
Como realizar o controle de cura da mola trofoblástica?
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1) solicitar beta HCG semanal: deve haver queda semanal
2) solicitar de forma semanal até 3 Beta HCG sequenciais negativos (obs: pelo zugaib/USP solicita quinzenal) 3) solicitar mensal até completar 6 meses de acompanhamento |
Qual o quadro clinico da doença trofoblastica e achado laboratorial?
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• QC:
1) hiperemese 2) vesiculas 3) sangramento 4) aumento uterino 5) utero em "sanfona" (aumenta e diminui) • USG: - em flocos de neve ou nevasca |
Como realizar o controle de cura da mola trofoblástica?
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1) solicitar beta HCG semanal: deve haver queda semanal
2) solicitar de forma semanal até 3 Beta HCG sequenciais negativos (obs: pelo zugaib/USP solicita quinzenal) 3) solicitar mensal até completar 6 meses de acompanhamento |
No controle de cura da doença trofoblástica, quais achados sugerem malignização? Que conduta tomar se houver malignização?
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• Suspeita de malignização:
- 3 valores houve aumento - 4 valores em platô - 6 meses de acompanhamento e ainda com beta HCG positivo - metastase • Conduta: Realizar QT |
Quais os fatores de risco para gravidez ectópica?
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1) manipulação da trompa
2) ectópica prévia 3) uso de diu (aumenta o risco relativo em comparação com os outros AC) 4) DIPA 5) Endometriose 6) Tabagismo |
Qual o QC da gestação ectópica? E nos exames complementares?
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1) amenorreia
2) dor abdominal 3) Beta HCG positivo Se rotura: 4) Sinal de blumberg 5) abaulamento e dor em fundo de saco (grito de Douglas) 6) choque • Exames complementares: - BHCG elevado (1500) com utero vazio no USG Não sangra muito |
Qual o tratamento da gestação ectópica?
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1) Expectante
- estabilidade hemodinâmica - beta HCG declinante 2) Medicamentoso - usar se BCF ausente, massa <3,5 a 4 cm e beta HCG <5000 - utilizar metotrexate com injeção local ou sistemica - MTX - 4 a 7o dia após realizar beta HCG - caiu pelo menos 15%? Sim: acompanhar Não: repetir MTX em até 3x. Se não houver resposta fazer cx conservadora 3) Cirúrgico conservador: Indicado se Ectopica integra ou se desejo de gestar Realizar salpingoostomia a VLP 4) Cirurgia radical - indicado se rota ou prole constituida - salpingectimia laparoscopica (estavel) e laparotomica (instavel) |
Quais as causas de sangramento de segunda metade?
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1) descolamento prematuro de placenta
2) placenta previa 3) rotura |
Qual a definição de DPP?
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Descolamento da placenta antes do bebê sair e após 20 semanas
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Quais os fatores de risco para DPP?
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1) HAS*
2) idade maior que 35 anos 3) Gemelaridade 4) Polidramnia 5) Uso de drogas (cocaina, tabagismo) 6) Traumatismo |
Qual a definição de DPP?
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Descolamento da placenta antes do bebê sair e após 20 semanas
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Qual o quadro clínico do DPP?
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1) Dor por hematoma retroplacentario*
2) Sofrimento fetal agudo* 3) Hipertonia uterina* 4) Taquissistolia 5) Hemoamnio (sangue misturado com o LA) 6) Sangramento escuro (sangue velho como coagulo) - hematoma lateral - 20% hematoma oculto = hematoma no fundo do utero |
Quais as causas de sangramento de segunda metade?
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1) descolamento prematuro de placenta
2) placenta previa 3) rotura |
Qual o quadro clínico do DPP?
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1) Dor por hematoma retroplacentario*
2) Sofrimento fetal agudo* 3) Hipertonia uterina* 4) Taquissistolia 5) Hemoamnio (sangue misturado com o LA) 6) Sangramento escuro (sangue velho como coagulo) - hematoma lateral - 20% hematoma oculto = hematoma no fundo do utero |
Como realizar o diagnostico de DPP? Como conduzir uma DPP?
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Diagnóstico clinico!
• Conduta: Realizar o sonar: 1) Se BCF + (feto vivo): - realizar parto pela via mais rapida. Normalmente cesaria, mas se parto iminente com critérios para forceps fazer parto normal 2) Se BCF -: realizar parto vaginal. Se muito demorado fazer cesaria |
O que o útero de couvelaire? Qual seu QC? Qual a conduta?
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• Definição: é a apoplexia uteroplacentaria não havendo contração uterina após o nascimento do bebê.
• QC: presença se sufusões hemorrágicas e atonia uterina • Conduta: 1) massagem + ocitocina no fundo uterino 2) Rafia de b lynch 3) Rafia dos vasos uterinos e hipogastrica 4) histerectomia |
Qual a definição de placenta prévia?
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Placenta localizada sobre ou proximo ao orificio interno do colo na 28 semana
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Quais os subtipos de placenta prévia e as vias de parto mais frequentes?
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1) Total: cesaria
2) parcial: cesaria na maioria das vezes 3) marginal: depende do sangramento |
Quais os fatores de risco para placenta previa?
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1) Idade >35anos
2) Multipara 3) tabagismo 4) gemelar 5) multipara 6) cesarias previas 7) curetagem |
Qual o quadro clinico da placenta previa?
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P rogressivo
R ecorrente E spontaneo V ermelho vivo I ndolor A usencia de hipertonia e SF agudo |
Como realizar o diagnóstico de placenta previa?
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- Diagnostico clinico
Passar especulo antes de tocar Fazer USG para confirmar e classificar |
Qual a conduta na placenta previa?
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1) Termo: realizar parto conforme a localização da placenta
2) Prematuro: depende do sangramento - intenso: interrupção com cesaria - discreto: acompanhamento |
Qual as complicações da placenta prévia ?
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1) prematuridade
2) apresentação anômala (não cefalica) 3) complicações no parto: - hemorragia pos parto (por restos placentarios ou atonia uterina) - infecção puerperal (por restos placentarios) - acretismo placentario |
Acretismo placentário: tipos, diagnóstico, classificação
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• Tipo:
1) só até endometrio 2) até miometrio 3) até serosa • Diagnóstico: 1) história de cesariana (2 ou + vezes) 2) placenta previa na gestação atual - pre natal: USG ou RNM (solicitar se mãe com item 1 e 2 mas com USG normal) - após parto: dificuldade de extração • classificação e cd 1) acreta: até a camada esponjosa do endometrio - extração manual 2) increta: até o miometrio - HT 3) percreta: até a serosa ou invasão de outros órgãos - HT |
Quais os tipo de roturas?
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1) rotura do seio marginal
2) rotura de vasa previa 3) rotura uterina |
Rotura do seio marginal: QC, diagnostico, conduta
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• O que é: rompimento do sistema coletor do sangue venoso materno que circunda a placenta.
• Qc: semelhante à placenta prévia mas com USG sem alterações. - hemorragia de pequena intensidade, indolor, insidiosa, imotivada, e sem hipertonia uterina - dá o diagnóstico definitivo após o parto (histopatologico) • Cd: acompanhamento |
Rotura de vasa previa: o que é, QC, conduta.
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• O que é: inserção velamentosa do cordão (vasos umbilicais no cordão que cruzam o canal cervical)
• Quadro clinico: sangramento subito após amniorrexe + SFA (com alteração do BCF) Obs: perda de sangue fetal por isso compromete o feto • Cd: Cesaria na maioria das vezes Via vaginal se feto morto ou colo totalmente dilatado |
Quais os tipo de roturas?
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1) rotura do seio marginal
2) rotura de vasa previa 3) rotura uterina |
Rotura uterina: sinais de eminência de rotura uterina e de rotura. Qual a conduta?
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• Iminência de rotura: muita dor
1) sinal de bandl: anel que separa o fundo do corpo uterino (ponto de maior fragilidade) 2) sinal de frommel: ligamento redondo distendido e palpavel • rotura uterina: indolor 1) sinal de clark: enfisema subcutâneo por entrada de ar no períneo pela vagina 2) sinal de reasens: subida da apresentação fetal • Cd: iminência: cesaria Consumada: rafia ou HT (se laceração muito grande) |
O que ocorre quando mãe apresenta variante DU positiva?
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Mãe se comporta como fraca Rh+ o suficiente para não ocorrer sensibilização materna (não entra no protocolo)
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Como é o seguimento em uma pesquisa de aloimunização por Rh?
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- Pesquisa de Coombs indireto no pre natal (28o semanas) na primeira rotina (1a consulta)
- Se negativo, repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas - Se positivo, titular: Se <1/16 - repetir CI mensal Se >=1/16 - investigar feto • investigação da anemia fetal: - doppler da ACM: para avaliar Vmax da Psist se >1,5 Se doppler positivo fazer cordocentese (ouro) para o diagnóstico e tto |
Quais as indicações de Ig anti D?
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1) Sangramento
2) exames invasivos fetal: amniocentese: cordocentese, biopsia do vilo corial 3) parto: ideal <72 horas apos parto Ou 4) rotina 28a semanas e também pos parto se coombs indireto ainda negativo |
Quais são as formas de hipertensão possíveis na gestação e sua definição?
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1) Hipertensão Crônica: diagnóstico de hipertensão antes da gravidez ou antes de 20a semana de gestação
2) Pre eclampsia sobreposta: quadro de hipertensão crônica agravada pela proteinúria na gestação 3) pre eclampsia: quadro de hipertensão com proteinuria iniciado após 20 semanas de gestação 4) hipertensão gestacional: quadro de hipertensão que inicia após a 20a semana de gestação mas sem proteinuria |
Qual o diagnóstico de pre eclâmpsia?
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Quadro de hipertensão (PA >= 140x90) iniciado após a 20a semana de gestação com proteinuria.
- Proteinuria >= 300 mg/dl ou >= 1 + na fita ou proteina/creat>0,3 |
Qual a lesão endotelial que causa proteinúria na pre eclâmpsia ?
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Endoteliose capilar glomerular
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Quais são as condições para ocorrer uma pre eclampsia sem proteinuria?
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1) hipertensão >20 sem
2) plaquetopenia < 100 000 3) Creat>1,1 4) EAP 5) aumento de 2x de transaminase 6) sintomas cerebrais ou visuais |
Quais são os fatores de risco para pre eclampsia?
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1) pré eclampsia anterior ou história familiar de pré eclampsia
2) exposição à placenta pela primeira vez (primipara) ou muitas vezes (gemelar ou mola) 3) vasculopatia: HAS ou DM ou doença renal 4) troca de parceiro (teoria imune da pre eclampsia) |
Qual a classificação de pré eclampsia?
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• Leve: 140 >= PAs>160 ou/e 90>= Pad>110 sem sinais de gravidade
• Grave: 1) PAs >= 160 e/ou PAd>=110 2) Proteinuria de 24h maior que 5g/urina de 24h 3) edema agudo de pulmão ou oliguria 4) HELLP: esquizocitos, AST>70, plaquetas <100 000, DHL>600, BT>1,2 (as custa de BI) |
Quais são os sintomas de iminência de eclampsia?
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Cefaleia, escotomas, epigastralgia, dor em barra por distensão da capsula hepatica (gibson), aumento do reflexo
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Qual a conduta na pre eclâmpsia? Quais drogas usar?
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1) reduzir a PA quando PA >=160x110 (dar anti hipertensivo apenas para a forma grave)
- alvo de PAs 140 a 155 e PAd 90 a 100 - droga de manutenção: metil dopa; hidralazina e pindolol - droga de crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO Evitar: propranolol (RCU) diuretico e IECA 2) dar sulfato de magnesio em toda pre eclampsia grave ou eclampsia 3) avaliar interromper a gestação - leve: cd expectante ate o termo - grave: parto se: <34 semanas: avaliar bem estar fetal para adm CT e parto se houver piora >34 semanas: parto com gestante ESTAVEL podendo ser PV ou PC |
Quais são os esquemas de sulfato de Mg?
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1) Pritchard: mais usado
• ataque: 4g EV + 10 g IM • manutenção: 5g IM 4/4h + não precisa de BIC - doloroso 2) Zuspan: mais usado • ataque: 4g EV • manutenção: 1 a 2 g/h EV BIC - com BIC + doi menos 3) Sibai: • Ataque: 6g EV • Manutenção: 2 a 3 g/h EV com BIC - com BIC + Doi menos |
Como avaliar toxicidade pelo sulfato de Mg? Qual conduta em caso de intoxicação?
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• 3"R": Avaliar por FR>16, reflexo patelar, e (rim) diurese >25ml/h
• Em caso de intoxicação, suspender Mg e aplicar gluconato de Ca 10 ml a 10% em 20 min e prescrever junto com sulfato |
Como conduzir uma pesquisa de diabetes na gestação?
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Na primeira consulta solicitar
• glicemia de jejum 1) glicemia <92 --> repetir pesquisa com TOTG com 24 a 28 semanas 2) glicemia de 92 a 125 --> DM gestacional confirmado 3) glicemia >= 126 --> DM prévio • glicemia aleatório: >= 200 + polis --> DM previo • glicada: >= 6.5 --> DM previo Obs: marcador de mal formação Z • Com 24 a 28 semanas: realizar TOTG. Se algum alterado confirma DM. - glicemia de jejum >=92 - apos 1h >= 180 - Apos 2h >= 153 |
Classificacação de priscila white
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•Classe A = gestacional
a1: sem uso de insulina a2: com uso de insulina • Classe B= DM previo • Classe >=D com doença vascular |
Como realizar o tratamento de DM gestacional e DM prévio?
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• DM gestacional:
- Tentar melhorar com dieta fracionada, atividade fisica e controle glicemico por 2 semanas - se nao deu certo: insulina • DM previo: - suspender antidiabeticos orais - substituir por insulina No 1o trimestre/pos parto: <dose de insulina 2o trimestre/3o trimestre: >dose de insulina |
Quais são as complicações da DM gestacional?
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- descontrole glicemico
- macrossomia - distocia de espadua - polidramnia - mal formação fetal: sd da regressão caudal (mais E), normalmente em DM previo pois DM gestacional não aumenta chance de mal formação |
Porque tratar uma bacteriuria assintomatica e qual a conduta? Qual o principal agente?
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• Predispõe a prematuridade, amniorexe prematura e pielonefrite oligossintomatica
• Cd: Tratar com - Amoxicilina ou nitrofurantoina ou fosfomicina ou cefalexina por 7 a 10 dias - Realizar URC de controle após |
Qual a conduta na cistite e na pielonefrite na gestante?
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• Cistite:
Tratar mesmo se assintomatica Com amoxicilina ou nitrofurantoina ou fosfomicina ou cefalexina por 7 a 10 dias e realizar controle de cura com URC • Pielonefrite: - Sempre internar com ATB EV (ceftriaxone, cefazolina, gentamicina e ampi) |
Qual deve ser a conduta se houver ITU de repetição ou pielonefrite?
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Se 2 ou + episodios de ITU ou 1 Episódio de pielonefrite fazer profilaxia com nitrofurantoina ao deitar durante o resto da gestação ate a 2 semana de pos parto
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Quais são os fatores de risco para Gemelaridade?
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1) historia familiar, raça e idade para dizigotico
2) tecnica de fertilização: monozigotico e dizigotico |
Quais são os fatores de risco para Gemelaridade?
|
1) historia familiar, raça e idade para dizigotico
2) tecnica de fertilização: monozigotico e dizigotico |
Como suspeitar de uma gestação dicorionica ou monocorionica pelo USG?
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monocorionica - sinal do T
Dicorionica - sinal do Y/lambda |
Qual a causa de ictericia na gestante mais comum?
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Hepatite viral
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Qual a cirurgia não obstetrica mais comum na gestação?
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1)Apendictomia
2)CCC |
Qual a causa de ictericia na gestante mais comum?
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Hepatite viral
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Qual o tipo de anemia patologica mais comum?
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Ferropriva
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Qual conduta tomar em relação ao feto em caso de HBsAg+ e HBeAg+ na gestante?
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O RN deve receber vacina contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida e imunoglobulina hiperimune para hepatite B concomitantemente até no máximo 7 dias após parto
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Quando é o periodo ideal para se determinar a corionicidade, o número de sacos gestacionais e placentas?
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O ideal para se ver o corion é no primeiro trimestre.
- placenta é melhor vista com 11 a 14 semanas - saco gestacional é melhor vista com 6 a 9 semanas |
Sd da transfusão feto fetal: ocorre em que tipo de gemelar, o que é, qual o quadro clinico?
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• Gemelar: monozigoticos, monocorionicos e em especial nos diamnioticos
• O que é: é a presença de comunicação arteriovenosas profundas em combinação com uma escassez de comunicação arterio arteriais havendo uma transfusão de sangue do feto doador para o receptor • Quadro clinico: - doador: palido, hipovolemico, stuck twin, oliguria, oligodramnia, CIUR -Receptor: hipervolemico, hidroptico, poliuria, pletora, polidramnia, IC |
Sd da transfusão feto fetal: diagnostico e tratamento
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• Diagnóstico: melhor criterio é a discordância de LA
- >8 cm no receptor - <2 cm no doador • Tratamento: - amniocentese seriada para o feto receptor: para STFF leve e tardia - fotocoagulação com laser das comunicações vasculares: grave e de ocorrência antes de 24 a 25 semanas |
Sd da transfusão feto fetal: ocorre em que tipo de gemelar, o que é, qual o quadro clinico?
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• Gemelar: monozigoticos, monocorionicos e em especial nos diamnioticos
• O que é: é a presença de comunicação arteriovenosas profundas em combinação com uma escassez de comunicação arterio arteriais havendo uma transfusão de sangue do feto doador para o receptor • Quadro clinico: - doador: palido, hipovolemico, stuck twin, oliguria, oligodramnia, CIUR -Receptor: hipervolemico, hidroptico, poliuria, pletora, polidramnia, IC |
Classificação de Quintero
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Estagio 1: polidramnia no feto receptor (>8cm) e oligodramnia (<2cm)
Estagio 2: não visualizar da bexiga no doador Estagio 3: doppler fluxometria anormal em qualquer um dos fetos Estagio 4: hidropsia fetal Estagio 5: obito de um ou de ambos os fetos |
Quais os fatores de risco para diabetes na gestação?
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1) idade >= 35 anos
2) IMC>25 3) AP de Diabetes gestacional 4) AF de diabetes 5) polidramnia em gestação anterior 6) mal formação fetal anterior 7) uso de drogas hiperglicemiantes 8) SOP 9) HAS 10) ganho de peso excessivo na gestação 11) suspeita clinica ou USG com crescimento fetal excessivo ou polidramnia atual |
Quais insulinas administrar na gestação?
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Todas podem exceto glargina e detemir
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Qual o ganho de peso ideal durante a gestação?
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IMC entre 20 e 25: 11 a 16kg
IMC entre 25 e 30: 7 a 11kg |