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1. (UERR – SETRABES – Agente - 2018)
O Estado, consoante o Direito Administrativo, possui três elementos originários e indissociáveis: a) povo, território e governo soberano. b) povo, nação e governabilidade. c) povo, território e governabilidade. d) Governo soberano, independência e nação. e) povo, soberania e governo independente. |
Comentários:
Os elementos básicos/essenciais, originários e indissociáveis do Estado (ou elementos constitutivos do Estado), segundo a doutrina tradicional, são: território, povo e governo soberano (poder político). O gabarito é a letra A. |
2. (FEPESE – PGE-SC – Procurador do Estado - 2018)
Apenas a República Federativa do Brasil possui soberania, ao passo que os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios detêm autonomia. |
Comentários:
Isso mesmo! Assertiva perfeita! Gabarito: correta. |
3. (CESPE – TRT 8a Região – Analista Judiciário - 2016)
A respeito dos elementos do Estado, assinale a opção correta. a) Povo, território e governo soberano são elementos indissociáveis do Estado. b) O Estado é um ente despersonalizado. c) São elementos do Estado o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo. d) Os elementos do Estado podem se dividir em presidencialista ou parlamentarista. e) A União, o estado, os municípios e o Distrito Federal são elementos do Estado brasileiro. |
Comentários:
Os elementos básicos/essenciais, originários e indissociáveis do Estado (ou elementos constitutivos do Estado), segundo a doutrina tradicional, são: território, povo e governo soberano (poder político). O gabarito é a letra A. |
4. (NUCEPE – PC-PI – Perito Criminal – 2018 - ADAPTADA)
No Parlamentarismo, as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo não são exercidas por uma única pessoa. |
Comentários:
Isso mesmo! No parlamentarismo, no âmbito do Poder Executivo, há distinção entre as funções de Chefia de Estado (representação do País nas relações internacionais) e as funções de Chefia de Governo (chefia da Administração Pública Federal e direção das políticas públicas do Estado). Portanto, o Chefe de Estado e o Chefe de Governo não são a mesma pessoa; a chefia do Poder Executivo é dual. Gabarito: correta. |
5. (NUCEPE – PC-PI – Perito Criminal – 2018 - ADAPTADA)
No Presidencialismo, as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo encontram-se nas mãos de uma única pessoa, qual seja, o Presidente da República; esta forma de governo é a prevista na Constituição Brasileira. |
Comentários:
Muito cuidado! A primeira parte da assertiva está correta. De fato, no Presidencialismo, as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo encontram-se nas mãos de uma única pessoa. Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, o presidencialismo é um sistema de governo (e não “forma” de governo, conforme mencionado pela assertiva). Gabarito: errada. |
6. (NUCEPE – PC-PI – Perito Criminal – 2018 - ADAPTADA)
O Brasil adota um sistema de governo presidencialista, no qual o principal representante do Executivo é o presidente da República, que desempenha o papel de chefe de Estado e de Governo. |
Comentários:
Isso mesmo! O sistema de governo adotado no Brasil é o presidencialismo. Nesse sistema, o chefe de Estado e chefe de Governo são a mesma pessoa (Presidente da República). Gabarito: correta. |
7. (CCV – UFC – Assistente em Administração - 2015)
Os elementos essenciais para justificar a existência de um Estado são: a) o povo, o território e o poder político. b) o executivo, o legislativo e o judiciário. c) a união, os estados e os municípios. d) o mercado, a economia e a política. e) o governo, a política e o congresso. |
Comentários:
Os elementos básicos/essenciais, originários e indissociáveis do Estado (ou elementos constitutivos do Estado), segundo a doutrina tradicional, são: território, povo e governo soberano (poder político). O gabarito é a letra A. |
8. (Exército – EsFCEx – Administração - 2014)
Conceitualmente são definidos como elementos essenciais para a constituição do Estado Moderno: a) Território, Sociedade e Estado Constituído. b) Povo, Território e Poder político. c) Sociedade, Poder Político e Governo. d) Governo, Povo e Nação. e) Nação, Povo e Território. |
Comentários:
Os elementos básicos/essenciais, originários e indissociáveis do Estado (ou elementos constitutivos do Estado), segundo a doutrina tradicional, são: território, povo e governo soberano (poder político). O gabarito é a letra B. |
9. (CESPE – TC-DF – Analista de Administração Pública - 2014)
A autonomia dos estados-membros caracteriza-se pela sua capacidade de auto-organização, autolegislação, autogoverno e autoadministração, ao passo que a soberania da União manifesta-se em todos esses elementos e, ainda, no que concerne à personalidade internacional. |
Comentários:
Muito cuidado! A primeira parte da assertiva está correta. De fato, a autonomia dos estados-membros caracterizase pela sua capacidade de auto-organização, autolegislação, autogoverno e autoadministração. Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, a União não é soberana. Assim como os Estados-membros, os Municípios, e o DF, a União é autônoma (jamais soberana!). Apenas a República Federativa do Brasil (ou seja, o “Estado Brasileiro”) é soberana. Gabarito: errada. |
10. (CESPE – CRPM – Analista - 2013)
O Brasil adotou a forma republicana de governo e o modelo federativo de Estado que se embasa na autonomia e na soberania dos estados-membros, expressa pela capacidade destes de se auto-organizarem por meio das constituições estaduais. |
Comentários:
Nada disso! Os estados-membros não são soberanos! Os estados-membros são autônomos. Apenas a República Federativa do Brasil (ou seja, o “Estado Brasileiro”) é soberana. Gabarito: errada. |
1. (CESPE / TRF1 – AJAA - 2017)
Responsabilidade social, geração de valor e cultura da inovação são fundamentos da gestão pública cuja meta é a excelência nos serviços públicos, com foco no cidadão e na sociedade. |
Comentários
Segundo o Instrumento de Autoavaliação da Gestão Pública, um dos maiores desafios do setor público brasileiro é de natureza gerencial, o que exige um modelo de gestão focado em resultados e orientado para o cidadão. Para o documento, a contemporaneidade do modelo de gestão implica aperfeiçoá-lo continuamente para que se mantenha atual a qualquer tempo, trabalho este que tem sido feito para que o sistema de gestão público continue como efetivo instrumento de transformação gerencial rumo à excelência. O atual Modelo Referencial da Gestão Pública foi desenvolvido a partir dos seguintes fundamentos: 1) Pensamento sistêmico; 2) Aprendizado organizacional; 3) Cultura da inovação; 4) Liderança e constância de propósitos; 5) Orientação por processos e informações; 6) Visão de futuro; 7) Geração de valor; 8) Comprometimento com as pessoas; 9) Foco no cidadão e na sociedade; 10) Desenvolvimento de parcerias; 11) Responsabilidade social; 12) Controle social; 13) Gestão participativa; e 14) Agilidade. Gabarito: certa. |
2. (CESPE / TCE-PE – Cargo 3 - 2017)
O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública) é considerado uma política pública na medida em que é dotado, simultaneamente, da intencionalidade pública e da necessidade de dar resposta a problemas de gestão que afetem tanto o indivíduo quanto a coletividade. |
Comentários
O Modelo do Gespública é uma política pública que consiste em uma série de procedimentos de autoavaliação conduzidos pela própria administração pública para que seu resultado possa ser avaliado em relação às práticas de excelência. O foco está em melhorar o atendimento ao cidadão através de uma administração pública profissional que se utiliza de instrumentos e abordagens gerenciais. O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização busca apoiar o desenvolvimento e a implantação de soluções que permitam um contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de gestão das organizações públicas e de seus impactos junto aos cidadãos. Gabarito: certa. |
3. (CESPE / TCE-PA – Cargo 3 - 2016)
De acordo com o modelo de excelência em gestão pública, a avaliação da gestão de uma organização dá destaque ao seu desempenho em relação ao mercado e visa identificar oportunidades de aprimoramento dos processos considerados excelentes. |
Comentários
O MEGP é um modelo de excelência em gestão focado em resultados e orientado para o cidadão, que permite avaliações comparativas de desempenho entre organizações públicas brasileiras e estrangeiras e demais organizações do setor privado. Portanto, não está correto afirmar que o MEGP dá destaque ao desempenho em relação ao mercado. Além disso, buscase a excelência na gestão, e não o aprimoramento dos processos considerados excelentes. Gabarito: errada. |
4. (CESPE / TCE-PA – Cargo 3 - 2016)
Um dos maiores desafios do setor público brasileiro é de natureza gerencial, e, nesse contexto, o Programa Nacional de Gestão Pública auxilia as organizações públicas que estão em busca da transformação gerencial rumo à excelência em gestão. |
Comentários
Conforme já vimos, o Programa Nacional de Gestão Pública (Gespública) afirma especificamente que um dos maiores desafios do setor público brasileiro é de natureza gerencial. Ele também realmente auxilia as organizações públicas em busca da excelência em gestão. Gabarito: A afirmativa está correta, porém a questão foi anulada com a seguinte justificativa: “A omissão do termo “desburocratização”, no nome “Programa Nacional de Gestão Pública”, prejudicou o julgamento objetivo do item. |
5. (CESPE / TCE-PA – Cargo 37 - 2016)
A geração de valor corresponde a um fundamento da gestão pública contemporânea que visa alcançar resultados consistentes e duradouros para assegurar o aumento de valor tangível e intangível a todas as partes interessadas. |
Comentários
Já vimos que a geração de valor é um dos fundamentos da gestão pública elencados pelo Instrumento de Autoavaliação da Gestão Pública, que assim a descreve: Geração de valor Gerenciar de forma a alcançar resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível, com sustentabilidade, para todas as partes interessadas. Gabarito: certa. |
6. (CESPE / TRT8 – AJAA - 2015)
De acordo com o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA), assinale a opção correta. a) O sistema de pontuação de avaliação da gestão pública determina o estágio de maturidade da gestão da organização nas dimensões de processos de trabalho e resultados organizacionais; enquanto na primeira se avaliam os fatores enfoque, aplicação, aprendizado e integração, na segunda dimensão são avaliados a relevância, a tendência e o nível atual. b) Por ser uma iniciativa desenvolvida no âmbito da administração pública brasileira, o modelo de excelência em gestão pública permite avaliações comparativas de desempenho apenas entre organizações públicas nacionais, não sendo possíveis comparações com organizações públicas internacionais, tampouco com o desempenho de empresas do setor privado. c) Os métodos e procedimentos de coleta e de análise de dados estabelecidos a partir do instrumento para avaliação da gestão pública permitem se deduzir que tal iniciativa de pesquisa assume abordagem quantitativa, dispensando-se evidências não numéricas de resultados passíveis de verificação em documentos oficiais e similares. d) O instrumento para a avaliação da gestão pública encontra-se estruturado em oito critérios de excelência: governança; estratégia e planos; público-alvo; interesse público e cidadania; gestão da informação; pessoas; processos; e resultados. e) A maior quantidade de pontos atribuídos aos critérios de público-alvo, de interesse público e de cidadania se deve à premissa, assumida pelo modelo de excelência em gestão pública, de que a administração pública tem como destinatários de suas ações os cidadãos, a sociedade e as partes interessadas. |
Comentários
Questão muito difícil, que exigia detalhes do sistema de pontuação e dos critérios de avaliação do MEGP. a) Errado. O sistema de pontuação de avaliação da gestão pública determina o estágio de maturidade da gestão da organização nas dimensões de processos gerenciais (realmente são avaliados os fatores enfoque, aplicação, aprendizado e integração) e resultados organizacionais (nessa dimensão são avaliados apenas os fatores relevância e tendência, e não o nível atual) b) Errado. Conforme já vimos, o modelo de excelência em gestão pública permite comparações internacionais e também com o setor privado. c) O MEGP prescreve que a descrição dos resultados deve ser essencialmente quantitativa, mas a informação qualitativa é também muito importante, embora mais rara. Normalmente diz respeito a reconhecimentos e premiações recebidas. d) Os critérios são governança; estratégia e planos; cidadão usuário (a questão se referiu a público-alvo); interesse público e cidadania; informação e conhecimento (a questão se referiu a gestão da informação); pessoas; processos; e resultados. e) Todos os critérios, com exceção de resultados, recebem a mesma pontuação. Gabarito: preliminar, letra D, mas a questão foi anulada, com a seguinte justificativa: a utilização da expressão “gestão da informação” prejudicou o julgamento objetivo da opção apontada como gabarito. |
1. (CESPE / TRF1 – AJAA - 2017)
Nas organizações, para que a gestão por resultados alcance a eficiência desejada, o planejamento deve ser realizado de maneira vinculada ao orçamento. |
Comentários
Eficiência é a relação entre o que é realizado e o custo para que isso aconteça. Sendo assim, a gestão por resultados que considere a eficiência deve se pautar necessariamente também nos custos (orçamento) envolvidos na geração desses resultados. Gabarito: certa. |
2. (CESPE / TRE-TO - 2017)
A partir da instituição do Plano Diretor da Reforma do Estado, em 1995, a gestão por resultados foi incorporada à administração pública com o objetivo de tornar a gestão pública a) mais descentralizada e com gestores com maior autonomia e maior nível de responsabilidade individual. b) mais descentralizada, mas com gestores com menor autonomia e maior nível de responsabilidade individual. c) mais descentralizada, mas com gestores com menor autonomia e menor nível de responsabilidade individual. d) menos descentralizada e com gestores com maior autonomia e maior nível de responsabilidade individual. e) menos descentralizada e com gestores com menor autonomia e menor nível de responsabilidade individual. |
Comentários
A Reforma, em sua dimensão institucional-legal, era voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado e, em sua dimensão gestão, era definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores: a administração por resultados, a competição administrada por excelência e o controle social. Gabarito: letra A. |
3. (CESPE / TRE-PE – AJAJ - 2016)
Decisões descentralizadas, flexibilização de recursos, apuração de desempenho, monitoramento de execução de gestão e definição de indicadores são ações típicas da estratégia de gestão pública denominada gestão a) da mudança. b) por competências. c) da qualidade. d) social. e) por resultados. |
Comentários
Questão interessante para fixar os principais conceitos da gestão por resultados. Gabarito: E |
4. (CESPE / TCE-SC – Cargo 1 - 2015)
O orçamento por resultados melhora a aceitação dos governos, reforça a confiança nas instituições públicas estabelecidas e contribui para o desenvolvimento socioeconômico, bem como para a eficiência, a eficácia e a efetividade da gestão pública. |
Comentários
O orçamento por resultados pressupõe a formulação do orçamento baseada em objetivos pré-definidos e resultados esperados, vinculando-se os recursos despendidos às atividades relacionadas ao cumprimento dessas metas, exigindo-se ainda que a performance e o desempenho sejam medidos por indicadores objetivos. Essa forma de gestão visa a propiciar às organizações públicas a direção efetiva de seu processo de criação de valor público, buscando a máxima eficácia, eficiência e efetividade de desempenho, além da consecução dos objetivos do governo e a melhoria contínua de suas instituições. Gabarito: certa. |
5. (CESPE / TRE-PI – AJAA – 2015 - Adaptada)
A gestão por resultados na produção de serviços públicos contribui para o alinhamento entre o planejamento, a execução, a avaliação e o controle das ações governamentais, bem como para a melhoria do processo de accountability da gestão pública. |
Comentários
Na gestão por resultados, o foco é alterado do controle de procedimentos para o controle de resultados, o que implica em melhoria do planejamento, da execução, da avaliação e do controle das ações governamentais. O conceito de accountability está relacionado ao fato de que os representantes do Estado devem prestar contas à sociedade de seus atos. Uma das formas de prestação de contas é justamente a verificação se os resultados esperados foram efetivamente atingidos. Gabarito: certa. --- |
1. Quais são as eras de Gestão da Qualidade? Qual o contexto de surgimento de cada uma delas e suas características?
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As 4 Eras da Gestão da Qualidade são:
• Inspeção • Controle Estatístico • Garantia da Qualidade • Gestão Total da Qualidade Inspeção – surge nos primórdios da industrialização. Estava voltada para a redução do desperdício/prejuízos na produção. A inspeção ocorria após finalização do produto. Não era um controle voltado para a prevenção. Controle Estatístico da Qualidade – a Inspeção, como controle de qualidade, era dispendiosa e não conseguia garantir a qualidade dos produtos. Surgiu então o controle estatístico da qualidade, que passou a considerar as causas dos desvios e trabalhar com amostragem e não com a checagem global da produção, barateando o processo de controle da qualidade. Garantia da Qualidade – agora o foco do controle da qualidade passou a ser na prevenção. Os erros ocorridos em tentativas prévias passaram a ser o centro do planejamento para as novas ações de correção. A gestão da qualidade passou a ser vista como um processo sistêmico, global e holístico. Gestão Total da Qualidade – o aumento da competição entre as organizações e o aumento da demanda dos clientes foi o seu cenário para o seu surgimento. Esta nova fase ficou marcada pelo surgimento de normas internacionais de qualidade, que passou então a ser uma necessidade e um fator estratégico no sucesso das empresas. A qualidade passou a “atingir” tanto o seu público externo (clientes), como o seu público interno (funcionários e setores internos). Dentre seus principais valores temos: • Melhoria Contínua • Foco no Cliente • Envolvimento dos Empregados • Benchmarking |
2. Do que se trata o ciclo PDCA?
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O ciclo PDCA é uma das ferramentas mais conhecidas utilizadas na gestão da qualidade. Esta ferramenta está associada à melhoria contínua dos processos da empresa. É um ciclo simples, por conter apenas 4 passos (fases):
- Planejar (Plan – P): é a fase inicial de qualquer projeto ou processo, em que ocorre o planejamento. É a fase em que há o estabelecimento de objetivos e a definição das ações e dos métodos a serem utilizados. - Executar (Do – D): é a fase em que todo o planejamento é colocado em ação, em que há a execução propriamente dita das ações e dos gastos orçamentários previstos. Nesta fase há também a coleta de dados que irão alimentar o ciclo seguinte. - Verificar (Check – C): após a execução, inicia-se a fase de verificação dos resultados das ações propostas e realizadas. Nesta fase são utilizadas ferramentas específicas que auxiliam na análise e na tomada de decisão, como histogramas, cartas de controle. - Agir (Act – A): a partir dos resultados e análises da fase anterior (Check) inicia-se a fase de Agir, em que os resultados considerados positivos são padronizados para usos futuros e os resultados classificados como negativo são investigados para entendimento da falha e revisão do processo. |
3. Qual conceito foi introduzido por Feigenbaum na temática da Qualidade?
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Feigenbaum trouxe o conceito de custos da qualidade, dentre os quais se destacam:
• Custos da prevenção • Custos da avaliação • Custos das falhas internas • Custos das falhas externas |
4. O que Crosby dizia sobre os “padrões de qualidade”?
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De acordo com Crosby, admitir “padrões de qualidade” era inaceitável, uma vez que abria precedentes para a existência de erros e falhas. Segundo o autor, o objetivo é não ter nenhum defeito.
“O propósito da qualidade não é acomodar as coisas erradas, é eliminá-las para evitar tais situações. ...” |
5. Qual a principal contribuição para a temática da Qualidade promovida por Juran?
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Juran concebeu o que ficou conhecido por trilogia da qualidade, na qual estão contidos os seguintes princípios: planejamento, controle da qualidade e aperfeiçoamento.
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6. Liste e descreva brevemente as principais ferramentas de gestão da qualidade.
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- Diagrama de Causa e Efeito (ou de Ishikawa): é utilizado quando se busca encontrar a correlação da causa de algum problema.
- Folha de Verificação (checklist): tem como função coletar dados de não conformidades de produtos ou processos a que se referem. - Histograma: é um gráfico de barras que auxilia a interpretação de dados pelo gestor. Está relacionado com distribuição de frequências. - Gráfico de Pareto (regra do 80/20): uma das ferramentas mais utilizadas na tomada de decisão. Tem como premissa a afirmação de 80% dos efeitos são resultado de 20% das causas. Assim, auxilia na distinção entre fatores essenciais e fatores secundários ao processo. - Diagrama de Correlação: estabelece a correlação entre dois fatores (geradores de problemas, por exemplo) do processo. Auxilia o gestor a enxergar a influência de um fator ==15f67d== em outro. - Fluxograma: é o mapeamento por meio de um esquema gráfico baseado em símbolos padronizados, que permite uma visualização global de um ou mais processos, facilitando a proposição de melhorias/mudanças. - Gráfico de Controle: é utilizar para controlar processos que tenham bandas ou limites de “padrão de qualidade”. |
7. O que significa a expressão excelência nos serviços públicos?
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Excelência em gestão pública pressupõe atenção prioritária ao cidadão e à sociedade na condição de usuários de serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado exercido pelas organizações públicas.
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8. Qual foi o primeiro programa que buscou a evolução da Qualidade na administração pública no Brasil? Em que governo ocorreu?
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O primeiro programa que buscou a evolução da Qualidade no Brasil foi no governo Collor, quando foi criado o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP, que visava o aumento da competitividade das empresas brasileiras quando da abertura comercial promovida à época. Nesse contexto, na administração pública havia o subprograma Programa da Qualidade no Setor Público – PQSP, cujo objetivo inicial era a melhoria dos processos.
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9. Qual é o histórico evolutivo dos programas de gestão da qualidade no setor público do Brasil?
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No governo Collor, iniciou-se o Programa da Qualidade no Setor Público – PQSP, que tinha como foco a melhoria nos processos.
Já no Governo do presidente FHC, o PQSP foi transformado no Programa de Qualidade e Participação da Administração Pública – QPAP, que tinha foco nas ferramentas da gestão da qualidade e o objetivo de modernizar o aparelho estatal. Este programa foi o principal instrumento de aplicação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. No ano de 2000, ainda no governo do FHC, foi criado o Programa da Qualidade no Serviço Público – PQSP, inserindo o foco na satisfação dos cidadãos (clientes dos serviços públicos). Em 2005, foi instituído o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPUBLICA, unificando o programa de qualidade com o de desburocratização. |
10. O que é o Modelo de Excelência em Gestão Pública – MEGP?
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Segundo o Instrumento de Autoavaliação da Gestão Pública, o Modelo de Excelência da Gestão Pública é a representação do sistema constituído de oito partes integradas (Critérios) e interatuantes que orientam a adoção de práticas de excelência em gestão com a finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a padrões elevados de desempenho e qualidade em gestão. O Modelo representa o sistema de gestão de excelência e reproduz para o órgão/entidade público o Ciclo do PDCA, método científico de gestão da qualidade preconizado por Edwards Deming que indica a necessidade de que a organização, no processo de controle da qualidade, realize as etapas de:
i) Planejar (Plan); ii) Fazer (Do); iii) Checar ou Verificar (Check); e iv) Agir (Act). Este ciclo está representado pelos quatro blocos que, juntos, representam os oito critérios do Modelo. |
11. O que caracteriza a gestão de resultados?
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O foco em resultados é a orientação da atuação da administração pública para os interesses da sociedade, com base em efetividade e eficácia, e não para os meios utilizados.
Ademais, a utilização de mecanismos gerenciais na busca por melhores resultados tende a resultar em melhoria dos processos e ganho de eficiência. |
12. Quais são os principais instrumentos da gestão de resultados e como eles influenciam o processo organizacional?
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A gestão de resultados, ao focar em desempenho, vale-se de uma gestão flexível, do estabelecimento de metas, de mecanismos de monitoramento dos resultados obtidos e de tomadas de ações corretivas.
Assim, ocorre um significativo alinhamento entre planejamento, execução e controle das ações de governo, favorecendo o acompanhamento a responsabilização dos gestores (accountability). Vamos conhecer os principais itens da agenda de gestão por resultados, apresentados por Matias-Pereira (2012), segundo Makón (2008): • Foco nos resultados; • Políticas públicas formuladas a partir de processo de planejamento governamental; • Caráter descentralizado da tomada de decisões; • Flexibilização de recursos com cobrança de responsabilidade dos gestores; • Utilização de planejamento estratégico nas organizações públicas e otimização dos processos administrativos; • Mudanças metodológicas no processo de formulação do orçamento público; • Sistemas de informação que forneçam subsídios para a tomada de decisão e mensurem os recursos na obtenção dos resultados (sistemas de apuração de custos); • Sistemas de monitoramento da gestão, prestação de contas e avaliação; • Desenvolvimento de indicadores que permitam medir o impacto da ação governamental e indicar os desvios para introdução de medidas corretivas. |
13. Quais são os atributos essenciais de uma eficaz gestão de resultados?
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Podemos citar como atributos essenciais de uma boa gestão de resultados o fato de ela ser abrangente, dinâmica e multidimensional.
Para ser abrangente, a gestão de resultados deve focar no desempenho que envolva tanto esforços como resultados; para ser dinâmica, além da definição e medição dos resultados, deve também alcançá-los, monitorá-los e avaliá-los; e para ser multidimensional, deve considerar o resultado pela perspectiva das múltiplas dimensões de esforço, quais sejam, processos, recursos, estruturas, sistemas informacionais e pessoas. |
14. Defina o contrato de gestão.
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O Contrato de Gestão é um instrumento de gestão de resultados que estipula metas de desempenho e, em contrapartida, prevê a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta que a ele aderirem.
Essa é a configuração de um acordo que envolve somente entes públicos. Na hipótese de assinatura de contratos de gestão entre um ente da Administração Pública e uma entidade do terceiro setor, esta se obriga a atingir metas relativas a serviços e atividades de interesse público e, em contrapartida, recebem auxílio da Administração Pública mediante repasse de recursos ou cessão de bens e servidores. |
15. O que é e quais são os tipos de orçamento por resultados?
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O orçamento por resultados (OpR) pode ser entendido como um modelo de vinculação de dotações orçamentárias aos respectivos resultados esperados e produtos necessários para atingi-los. Há maior flexibilidade de uso dos recursos para se atingir os fins desejados.
A OCDE define orçamento por resultados ou Orçamento por Desempenho como “o instrumento que vincula os recursos alocados aos resultados mensuráveis. O orçamento por resultados pode ser classificado em três tipos (SILVA; SOUZA, 2013): 1. OpR de apresentação: significa que as informações de desempenho, sejam metas ou resultados ou ambas, são apenas apresentadas nas peças orçamentárias ou documentos do governo como subsídios à prestação de contas (accountability) e para diálogo com o legislativo e cidadãos sobre questões de políticas públicas. As informações de desempenho não visam contribuir com o processo de tomada de decisão quanto a alocação de recursos. 2. OpR informativo: neste modelo, os recursos são indiretamente relacionados aos resultados passados ou futuros pretendidos. As informações de resultado desempenham um papel importante como subsídios para tomada de decisão sobre a alocação de recursos orçamentários, porém não são determinantes, já que são utilizadas com outras informações.Este é o modelo de OpR mais difundindo. 3. OpR direto: implica a alocação de recursos diretamente vinculada aos resultados alcançados. Tendo em vista a sua complexidade, esta é a forma de OpR menos difundida em sua completude, sendo apenas aplicado a setores ou entidades específicas. |